Amamentação: Uma chave para o desenvolvimento sustentável


Cidade do Vaticano (RV) - Está em andamento a Semana Mundial do Aleitamento Materno que este ano tem como tema "Amamentação: Uma chave para o desenvolvimento sustentável".

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 77 milhões de recém-nascidos por ano não tomam leite materno na primeira hora de vida. A falta de aleitamento os priva do contato com a mãe e de nutrientes essenciais e anticorpos que protegem de doenças e até da morte. A agência ressalta que a amamentação atrasada aumenta o risco de morte de recém-nascidos em até 80%.

Na África Subsaariana, onde a taxa de mortalidade infantil para menores de 5 anos é a mais elevada do mundo, o índice de aleitamento materno logo após o nascimento aumentou em apenas 10% desde o ano 2000. Na África Ocidental e Central os índices permaneceram inalterados.

No Sul da Ásia, a taxa de amamentação imediatamente após o parto triplicou em 15 anos , de 16% no ano 2000 para 45%o em 2015. No entanto, segundo o Unicef, o aumento está longe de ser o suficiente: 21 milhões de recém-nascidos esperam um tempo prolongado para serem amamentados.

A agência alerta que quanto maior o atraso na amamentação, maior o risco de morte no primeiro mês de vida.

Atrasar o aleitamento materno por duas a 23 horas após o parto aumenta em 40% o risco de morte durante os primeiros 28 dias de vida. O atraso de 24 horas ou mais aumenta este risco em 80%. (MJ/Rádio Onu)








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