Motivações de foro pessoal estiveram na base do massacre ocorrido no destacamento militar em Monte Tchota, indicou o inquérito instaurado pelas Forças Armadas a pedido do Governo.
O documento apresentado em conferencia de imprensa, sexta-feira, 29, na Cidade da Praia, pelo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, Anildo Morais, concluiu também que os procedimentos de controlo não foram cumpridos, escrupulosamente.
Segundo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas o relatório recomendou também a necessidade de dotar a instituição militar de mais meios de transportes e comunicação e condições de sustentabilidade.
Processos disciplinares vão também ser instaurados.
Sobre o julgamento do suposto auto do crime, o soldado Manuel António Ribeiro, Anildo Morais, adiantou que logo após as férias judiciais o processo será levado adiante.
Para a realização do inquérito, além de ouvir o soldado Antany, foram recolhidas declarações dos militares de serviço no local e no Comando da Terceira Região Militar, os comandantes da Guarda Nacional e da referida região militar, entre outros responsáveis. Foram também analizados regulamentos, normas de execução permanente, entre outras provas.
(Rádio Nova)
All the contents on this site are copyrighted ©. |