Papa visita santuários de Santa Fautina e São João Paulo II


Cracóvia (RV) – Penúltimo dia da XV Viagem Apostólica do Papa Francisco à Polônia.

O Santo Padre iniciou cedo suas atividades, na manhã deste sábado (30/7), transferindo-se de papamóvel, da sede do arcebispado de Cracóvia, onde está hospedado nestes dias, ao Santuário da Divina Misericórdia, em Łagiewniki, no sul de Cracóvia.

O Santuário da Divina Misericórdia situa-se a cerca de seis quilômetros do centro histórico de Cracóvia, no distrito de Łagiewniki. Trata-se de uma Basílica, à qual está anexado o Convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, fundado em 1891.

Em 17 de agosto de 2002, o Papa João Paulo II inaugurou o novo Santuário, em forma de navio, onde se encontra o túmulo de Santa Faustina Kowalska. A Basílica tem capacidade para acolher cinco mil pessoas. Acima do altar se encontra a imagem da Divina Misericórdia, obra de Adolf Hyla, em 1944. O local é a principal meta de peregrinações.

Na parte inferior da Basílica, encontra-se a Capela dedicada a Santa Faustina e, na parte superior, a Capela da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento.

Em 17 de junho de 1997, o Papa João Paulo II visitou a Basílica e rezou diante do túmulo de Santa Faustina. Em maio de 2006, Bento XVI também visitou a Capela, ocasião em que inaugurou a estátua de São João Paulo II na torre da Basílica. Hoje, o templo recebe a visita do Papa Francisco.

Santa Faustina

Maria Faustyna Kowalska, nascida em 1905 e falecida em 1938, em Głogowiec, era uma religiosa e mística da Polônia. Hoje, é venerada como Santa Faustina.

Chamada Apóstola de Jesus ou Secretária da Divina Misericórdia é considerada pelos teólogos como uma das místicas mais notáveis do Cristianismo. Sua missão foi preparar o mundo para a Parusia, a segunda vinda de Cristo.

Maria Faustina entrou para a vida religiosa em 1924, na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Seu confessor, Beato Miguel Sopoćko, exigiu que ela descrevesse suas experiências místicas espirituais em um diário pessoal. Este diário compõe-se de alguns cadernos.

Irmã Faustina faleceu em 5 de outubro de 1938 e sua canonização deu-se em 30 de abril de 2000, pelo Papa João Paulo II, que instituiu a Festa da Divina Misericórdia celebrada no segundo domingo da Páscoa.

Depois de visitar a Basílica da Divina Misericórdia e a Capela dedicada a Santa Faustina, o Papa apareceu na sacada do Santuário para saudar alguns jovens reunidos no “prado das Confissões”, que se encontra entre o Santuário da Divina Misericórdia e o Santuário dedicado a São João Paulo II.

Em sua breve saudação o Pontífice disse: “O Senhor, hoje, quer fazer-nos sentir, mais profundamente, a sua grande misericórdia. Nunca nos distanciemos de Jesus, embora sejamos pecadores. Ele nos acolhe assim como somos pela sua grande Misericórdia. Aproveitemos para receber a sua Misericórdia!”.

A seguir, Francisco passou pela “Porta da Divina Misericórdia” e administrou o sacramento da Reconciliação a cinco jovens, em três línguas: italiano, espanhol e francês.

Depois, o Bispo de Roma se deslocou para o vizinho Santuário dedicado a São João Paulo II, a cerca de dois quilômetros do Santuário da Divina Misericórdia.

Santuário de São João Paulo II

A construção do Santuário do São João Paulo II foi iniciada em 2008 e abrange o Instituto do São João Paulo II, um centro de voluntariado, a Casa do Peregrino, um centro de retiros espirituais, um anfiteatro, uma Via Sacra ao ar livre, um centro de reabilitação e um parque de meditação e recreação.

O Santuário é construído em dois níveis: na parte superior, a igreja e, na inferior, o lugar octogonal das Relíquias, circundada de Capelas. Entre as relíquias e as recordações de São João Paulo II destacam-se uma ampola com o sangue de Karol Wojtyla, colocada em um altar de mármore; a férula papal do João Paulo II, uma casula e a cruz, diante da qual o Papa João Paulo II rezou durante a sua última Via Sacra, no Coliseu de Roma.

Recordamos que o Centro dedicado a São João Paulo II é localizado no bairro de Łagiewniki, em Cracóvia, no lugar da antiga fábrica Solvay, onde Karol Wojtyła trabalhou como operário durante a II Guerra Mundial. (MT)








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