2016-07-17 11:01:00

“A CPLP tem que ter uma agenda que a aproxime aos cidadãos”


O desafio é lançado pelo secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, organização que hoje assinala o seu vigésimo aniversário.

“O que eu não quero é que a CPLP seja instrumento de política externa de um único país”, mas “tem de ser de todos os países ”, diz em entrevista exclusiva à Rádio Vaticano o embaixador Murade Murargy.

No balanço do seu mandato que terminará com a realização da próxima cimeira da CPLP prevista para o final do ano no Brasil, Murade Murargy destaca a aposta feita em áreas como a educação e o conhecimento que foram “quase uma obsessão”.

Áreas a que se juntaram a saúde e o ambiente, refere o diplomata moçambicano que aponta a cooperação económica e empresarial como “a vertente “que mais procurou “imprimir na CPLP”.

Destaca ainda o alargamento da comunidade e a sua procura por parte de outros países, como é o caso da Eslovénia que acaba de apresentar a sua candidatura a observador da organização.

Murade Murargy fala ainda da Guiné-Bissau como um país que ” ainda não encontrou a sua paz e estabilidade”, mas que “há-de encontrar o seu caminho”.

Já sobre a Guiné-Equatorial, “um país estável” e sem “convulsões”, o diplomata diz que “as pessoas têm uma impressão muito errada” daquele país cuja entrada na CPLP foi “uma mais-valia”.

O secretário executivo da CPLP que sublinha “a juventude” da organização, reafirma ainda a importância da Língua de Camões que “está de vento em popa”, mas lembra que “não podemos ficar só agarrados à língua”.








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