Jornada Internacional "Nelson Mandela": apartheid, liberdade e paz


Cidade do Cabo (RV) – Celebra-se, no próximo dia 18 de julho, a Jornada Internacional intitulada “Nelson Mandela”, proclamada pela ONU, em 2010, como homenagem pela preciosa contribuição do ex-presidente sul-africano para a construção da cultura da paz e da liberdade.

Nelson Mandela ficou preso por 27 anos por causa da luta contra o Apartheid na África do Sul. Com a chegada de Frederik de Klerk ao poder, em 1989, Nelson Mandela voltou à liberdade em 11 de fevereiro de 1990.

Ao sair da prisão, o defensor da liberdade fez um discurso pacífico, em Durban, sem nenhum tipo de vingança, pedindo aos sul-africanos que jogassem no mar suas espingardas e todo tipo de arma mortal.

Desta forma, Mandela tornou-se o construtor negro de uma sociedade multirracial e, junto com De Klerk, acabaram com o apartheid. Ambos foram agraciados com o Prêmio Nobel da Paz em 1993.

Em maio de 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul. Na sua tomada de posse, declarou: “Comprometemo-nos a construir uma sociedade em que todos os sul-africanos, brancos ou negros, possam caminhar de cabeça erguida, sem nenhum medo, certos do direito inalienável da dignidade humana, na nação do arco-íris, em paz com o mundo e consigo mesma.”

Mandela retirou-se da vida política, em 2004, mas continuou a unir multidões, nos quatro cantos do mundo. Aquele que era chamado Madiba, pôs-se ao serviço das grandes causas como a luta contra a Aids a pobreza. Faleceu em 5 de dezembro de 2013.

Na data do seu aniversário, em 18 de julho, a UNESCO criou a Jornada Internacional “Nelson Mandela” por um mundo mais justo. (MT)








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