Card. Stella no Paraguai, um ano após visita do Papa à América Latina


Cidade do Vaticano (RV) - Passado um ano da histórica viagem do Papa Francisco à América Latina, que de 5 a 12 de julho visitou o Equador, Bolívia e Paraguai, os três países organizaram uma série de celebrações comemorativas para manter viva a recordação do evento, sobretudo entre as populações indígenas.

A inauguração do museu intitulado Papa Francisco, na igreja da Encarnação, em Assunção, foi um dos primeiros eventos públicos no denso programa da visita do prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Beniamino Stella, ao Paraguai.

Tendo chegado à capital na quinta-feira, dia 7, o purpurado encontrou os bispos do país, recomendando-lhes a necessidade de dar unidade e continuidade à formação presbiteral. “Este caminho pode ser chamado “discipulado, configuração e missão com Cristo”, explicou.

O Cardeal Stella ressaltou também a necessidade da formação permanente, sem a qual o sacerdote é como uma planta que não é mais alimentada. Sucessivamente, na Catedral da Assunção, o purpurado celebrou a missa com a participação de prelados, sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e vocacionados, repropondo a exortação do Papa Francisco a dedicar energias e tempo à missão.

No dia seguinte, na sexta-feira (08/07), o prefeito da Congregação para o Clero visitou o seminário maior nacional e recebeu o presidente paraguaio, Horacio Cartes.

No sábado, dia 9, acompanhado do núncio apostólico Eliseo Antonio Ariotti e de alguns bispos paraguaios, o purpurado foi a Ciudad del Este, onde encontrou o clero diocesano e religioso.

Na conferência, falou do sacerdote como testemunha e ministro da misericórdia, ressaltando a importância vital de deixar-se ajudar.

“A direção espiritual deve acompanhar-nos durante toda a vida, não somente durante a etapa formativa do seminário”, disse. As atividades do dia, caracterizadas também pela visita a dois seminários e a uma paróquia, concluíram-se com a missa celebrada na catedral diocesana.

No domingo, dia 10, o Cardeal Stella celebrou na Basílica de Caacupé. Durante a homilia, comentou a parábola do bom samaritano, ressaltando que o amor pelo próximo não é um conceito abstrato, mas algo muito concreto, que se pode perceber, que se pode tocar, que se pode experimentar.

“Jesus amava assim, acolhendo, perdoando, curando, sanando”, ressaltou. Por isso, “também nós somos chamados a ser testemunhas de misericórdia, canais de misericórdia em meio ao nosso mundo”, prosseguiu.

Por fim, antes de despedir-se do país, visitou o mosteiro das carmelitas descalças e recitou o Angelus na Catedral de Assunção. (L'Osservatore Romano / RL)








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