A fé em Cristo é revolucionária, disse o Papa na Bolívia um ano atrás


Cidade do Vaticano (RV) – O encontro do Papa com os movimentos populares em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, está completando um ano.

Na ocasião, o Pontífice fez um longo discurso – um verdadeiro manifesto – para recordar que a primeira missão dos movimentos é trabalhar para colocar a economia a serviço dos povos mas, sobretudo, o Papa enfatizou que revolucionária é a fé em Jesus Cristo.

Daquele evento em Santa Cruz de la Sietta participou também o Bispo responsável pela Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB, Dom Guilherme Werlang.

Em entrevista à Rádio Vaticano, Dom Werlang fala de que como as palavras pronunciadas pelo Pontífice em Santa Cruz incentivaram o trabalho das pastorais sociais:

“A presença, a posição do Papa Francisco significa primeiramente a posição da Igreja. Eu sei que tem muita gente que está mais para o lado da ultradireita e não gosta do Papa Francisco. O problema não é que eles não gostam do Papa Francisco, eles não gostam de Jesus Cristo. Só podem gostar de um Jesus Cristo falso. O Jesus Cristo verdadeiro morreu na Cruz, não numa UTI rodeado de 10 ou 15 médicos. E ele morreu na Cruz por causa de suas posições teológicas, sociais e políticas. Então para nós, pastorais sociais, isso deu um incentivo, um ânimo e uma nova força. Já fizemos algumas reuniões amplas e agora estamos organizando para o ano que vem um grande encontro nacional e estarão convidados outros países, mas promovido pelo Brasil, com o aval da CNBB para continuarmos, pois não basta ir à Bolívia ou a Roma.”

Ouça aqui a reportagem completa:








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