2016-07-13 15:35:00

Faleceu o arcebispo Zygmunt Zimowski


Faleceu na manhã desta quarta-feira (13/07), em Polónia, Dom  Zygmunt Zimowski, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde: tinha 67 anos e estava doente há bastante tempo. O Papa o havia chamado por telefone para exprimir-lhe proximidade e assegurar a sua oração.

Dom Zimowski tinha nascido em Kupienin, na Polónia, aos 7 de abril de 1949, e ordenado sacerdote em 25 de maio de 1973. S. João Paulo II nomeou-o bispo da Diocese polaca de Radom em 28 de Março de 2002 e foi consagrado aos 25 de maio pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

O Papa Bento XVI em 2009 nomeou-o presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde, conferindo-lhe a dignidade de arcebispo. Em dezembro de 2014 Dom  Zimowski é hospitalizado em Varsóvia por um cancro ao pâncreas. No ano seguinte, ele voltou a trabalhar no Vaticano.

Numa entrevista com Giada Aquilino em novembro do ano passado, por ocasião da 30ª Conferência Internacional promovida no Vaticano pelo Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde sob o tema "A cultura da salus e do acolhimento ao serviço do homem e do planeta", Dom Zimowski, assim explicava  o significado do evento:

"Gostaria de sublinhar que no título nós inserimos uma palavra tão querida ao Papa Francisco, ou seja, ‘acolhimento’. O acolhimento é muito importante: acolhimento dos pobres, dos abandonados, dos doentes. O 'inclinar-se' para a pessoa que sofre, o doente, é e não por acaso uma das missões, das máximas  expressões da virtude da misericórdia, da qual qualquer agente da saúde - que põe a própria consciência e a própria interioridade espiritual ao serviço do doente e do marginalizado - aprendeu a compreender o significado”.

Para fazer de pano de fundo ao momento a Encíclica Evangelium Vitae de S. João Paulo II. Eis as palavras de Dom Zimowski:

"Durante o seu Pontificado, acenava muitas vezes as dramáticas ameaças contra a vida, que - são suas palavras - são “programadas de maneira científica e sistemática". É uma objectiva ‘conjura contra a vida'. O Papa, neste documento, fala da 'cultura da vida' contra a 'civilização da morte'. Então nós queremos, também nesta ocasião, recordar este documento muito importante, porque as ameaças à vida cresceram também hoje”.








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