2016-07-08 12:56:00

Macau - Cineteatro Diocesano tem novos planos de actividade


Em Macau, o histórico CineTeatro, na tutela da Diocese local, vem resistindo aos tempos e agora tem novos planos de expansão para conquistar mais público. Isto apesar das grandes empresas americanas de entretenimento a operar no território. O publico alvo continua a ser o de sempre, os mais jovens, conforme conta em Macau, Carlos Picassinos

3, 2, 1 acção no Cine Teatro de Macau. Uma luta e uma resistência contra o avanco do entretenimento de massas das grandes operadoras de jogo e lazer. Apesar dos tempos e de uma indústria cada vez mais agressiva, o Cine Teatro Macau tem planos para se expandir.

O Cinema foi criado em 1982, pelo Centro de Comunicações Sociais da Diocese de Macau, é um dos espaços de referência do cinema, fica em pleno centro da cidade e agora conta com uma mão cheia de novos projectos de expansão e de novos serviços aos cinéfilos locais.

Um sistema de compra de bilhetes on line, descontos para os residentes maiores de 50 anos, a construcao de uma quarta sala de projeccao para cinema local, mais vinculados às questões culturais e às humanísticas, tambem a projecção de concertos de música ao vivo. São estas as propostas que foram reveladas por Francisco Lio, director adjunto do centro Diocesano das Comunicações Sociais.

O púublico alvo continua a ser os mais jovens, são de resto eles que desde sempre alimentaram as audiencias do CineTeatro, e diz Franciso Lio diz que a programação, ao longo destes anos, sempre tentou contornar filmes com violência explicita ou referências sexuais.

Um dos filmes mais controversos de sempre? O Código da Vinci que levou a diocese a organizar um debate e uma troca de impressões com o público. E de maior audiência? O Titanic – em 1997, cinco meses ininterruptos de projecçoes. 230 sessões, 21 mil biletes vendidos.

O CineTeatro tem 34 anos de vida, surgiu depois de em 1975 ter sido criado o centro dicocesano das Comunicações Sociais pela religiosa italiana Maria Pia Cantieri que decidiu depois avançar com a criação deste cinema dedicado aos cinéfilos locais. Chamava-se, inicialmente, Cinema da Diocese, e comecou com as tres salas que ainda hoje existem, uma delas com capacidade para quase 700 pessoas. Depois de uma profusão de cinemas por toda a cidade nos anos 90, muitas daquelas salas acabaram por fechar. O Cineteatro não. É um dos quatro que ainda existem, além do velhinho Cinema Alegria, do cinema da Torre de Macau e do Cinema Galaxy. O cineteatro é ainda um espaço de cultura e de referência na cidade.

Em Macau, Carlos Picassinos








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