Manila (RV) - O presidente da Comissão Episcopal Filipina para os Migrantes e os Itinerantes, Dom Ruperto Santos, lançou um apelo a redobrar os esforços para acabar com o tráfico de seres humanos.
O apelo do prelado dá-se após ter sido divulgado o Relatório 2016 do Departamento estadunidense que se ocupa desta chaga social. Na classificação, as Filipinas melhoraram em algumas posições, passando assim do “nível 2” para o “nível 1”, no que tange ao respeito aos padrões mínimos para as vítimas desse tráfico.
Tráfico é exploração máxima porque destrói a vida humana
“Trata-se de um andamento positivo, mas ainda há muito a ser feito e os esforços para erradicar o crime do tráfico de seres humanos deve continuar, aliás, redobrar”, comentou Dom Ruperto.
“O tráfico de seres humanos é um flagelo para o país, uma exploração máxima, porque destrói a vida humana, em particular a de mulheres e crianças”, acrescentou. Daí, o chamado a todos os setores da sociedade a fim de que façam um esforço de cooperação para acabar com esse drama.
Compromisso comum das Igrejas cristãs
Colaboração que a Igreja católica, por sua vez, está levando avante. Efetivamente, o presidente da referida Comissão evidenciou que a Conferência episcopal fez um “Pacto de cooperação” com o Conselho nacional das Igrejas filipinas e com a Igreja evangélica do país asiático para trabalhar, juntos, contra o tráfico de seres humanos.
O pacto foi selado em 10 de junho passado, durante um encontro do Movimento interconfessional contra o tráfico de seres humanos, uma realidade nascida em 2013 fruto da cooperação das três confissões cristãs.
Acolher, curar e ajudar as vítimas
Em particular, as Igrejas signatárias se comprometeram a tornar-se “lugares de acolhimento, tratamento e hospitalidade” para as vítimas e os sobreviventes desse tipo de tráfico, oferecendo-lhes conforto espiritual, auxílio legal, fundo de emergência e consultas médicas e psicológicas.
O pacto prevê também o compromisso a assegurar que todas as formas de tráfico de seres humanos sejam enfrentadas pelo governo nacional. (RL)
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