EUA: "Duas Semanas para a Liberdade" chega à 5ª edição


Washington (RV) - "Testemunhas da Liberdade" é o tema da quinta edição da Fortnight for Freedom (Duas semanas para a liberdade"), campanha da Conferência Episcopal dos Estados Unidos pela liberdade religiosa.

O evento, que teve início em 21 de junho (dia da memória de São Thomas More e São John Fisher) será concluído em 4 de julho,  dia da Independência. São 15 dias caracterizados pela oração, reflexões, catequeses e manifestações.

Todas as dioceses e paróquias são chamadas a participar, de forma a mobilizar a comunidade católica e chamar a atenção da opinião pública para a defesa da liberdade religiosa, sancionada pela primeira emenda da Constituição estadunidense.

A homilia da Missa de encerramento na Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição de Washington será proferida pelo Bispo de Pittsburgh Dom David Allen Zubik. E precisamente "Zubik" é o nome com a qual tornou-se conhecida a causa judicial apresentada por católicos e entidades religiosas católicas do EUA, que coloca em discussão a lei segundo a qual todos os empregadores são obrigados a fornecer aos próprios funcionários um plano de saúde que inclua também serviços contraceptivos e abortivos, independente de suas convicções morais ou religiosas.

A Conferência Episcopal dos EUA sublinhou em uma nota que "a campanha Fortnight for Freedom é um mix de amor pela pátria e pela liberdade. Queremos encorajar católicos, outros cristãos e todas as pessoas de boa vontade a refletirem por duas semanas sobre o tema da liberdade religiosa".

No âmbito da iniciativa, o episcopado estadunidense também coloca em evidências diversos personagens religiosos e leigos que ao longo dos séculos encarnaram estes ideais de patiotismo e liberdade. Entre eles, o Beato Oscar Romero, o Arcebispo salvadorenho assassinado em 1980; as Pequenas Irmãs dos Pobres - Congregação atualmente na linha de frente na luta judicial contra os serviços de saúde contraceptivos; as Carmelitas mortas durante a Revolução Francesa em 1794 por terem-se recusado em fechar seu Mosteiro; os cristãos coptas assassinados em fevereiro de 2015 em uma praia na Líbia por militantes do autoproclamado Estado Islâmico. 

"Refletindo sobre a vida destas grandes mulheres e grandes homens - explicou o Arcebispo de Baltimore e Presidente da Comissão ad hoc para a Liberdade Religiosa, Dom William Edward Lori - podemos entender o que quer dizer ser testemunhas da liberdade. Assim, tantos mártires da nossa Igreja, mesmo sendo perseguidos, não deixaram de amar a sua terra e os seus compatriotas. Devemos seguir este exemplo para promover a liberdade religiosa nos Estados Unidos de hoje", reiterou.

Não faltam nestes dias o uso das redes sociais para divulgar o tema da campanha, como por exemplo o Twitter. Ademais, estão se realizando diversas manifestações pelas cidades para expressar o compromisso das comunidades religiosas. (JE)








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