2016-06-19 13:21:00

Vila Nazaré, uma obra de testemunho


O Papa Francisco visitou, na tarde deste sábado (18/06), a Vila Nazaré, em Roma. 

A Vila Nazaré foi fundada, em 1946, pelo Cardeal Domenico  Tardini, com o objetivo de acolher órfãos e filhos de famílias numerosas e pobres, a fim de valorizar a sua formação a serviço da sociedade. 

Ao entrar na capela da estrutura, o Papa foi saudado pelo Cardeal Achille Silvestrini, e pelos fiéis ali presentes. A seguir, foi feita a leitura de um trecho do Evangelho de Lucas, a Parábola do Bom Samaritano. Depois, o Papa proferiu algumas palavras.

“Na parábola, talvez nem o sacerdote, nem o doutor da  lei, nem o samaritano e nem o dono do albergue sabiam responder: Mas quem é o meu próximo? Ou não sabiam quem fosse o próximo. O sacerdote estava apressado, como todos os sacerdotes. O doutor da lei não quis se envolver, mas o pecador, o estrangeiro, que não fazia parte do povo de Deus se comoveu, teve compaixão e se aproximou do homem que estava caído. Os três, o sacerdote, o doutor da lei e o samaritano sabiam bem o que tinham de fazer, e cada um tomou a sua decisão”, disse o pontífice. 

O Papa frisou que "o nosso testemunho não pode ser contabilizado. Testemunhar significa viver de tal maneira que os outros vejam as suas obras e glorifiquem o Pai que está no Céu.”

“Eu ouvi falar da Vila Nazaré. Existe esta obra, mas eu não a conhecia bem. Depois, Dom Celli me disse alguma coisa: É uma obra, um trabalho onde se favorece o testemunho. Aqui se vem não para tirar proveito, ganhar dinheiro, mas para seguir os caminhos de Jesus e testemunhar Jesus, semear testemunho. No silêncio, sem explicações, com os gestos, retomar à linguagem dos gestos.”
 
“Espero que esta obra continue sendo uma obra de testemunho, uma casa de testemunho, de testemunho a todos. De testemunho às pessoas que se aproximam ou que ouvem falar. Espero isso e que o Senhor nos liberte dos assaltantes que são muitos! Nos liberte dos sacerdotes apressados, que não têm tempo para ouvir, ver, porque tem de fazer as coisas, nos liberte dos doutores que querem apresentar a fé de Jesus Cristo com uma rigidez matemática e nos ensine a parar, nos ensine a sabedoria do Evangelho: sujar as mãos. Que o Senhor nos dê esta graça”.

(MJ)

 








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