Religiosos indianos: no Jubileu, 40 obras de misericórdia


Nova Délhi (RV) - “Colocar em prática planos de ação concreta em benefício dos pobres e sofredores”: esse é o sentido do Ano da Misericórdia, segundo o secretário nacional da “Conferência dos Religiosos Indianos – que une as congregações e ordens religiosas presentes na Índia –, Pe. Joe Mannath.

O Jubileu “é algo de real, não é simplesmente fazer uma oração ou participar de uma conferência, explica Pe. Mannath à agência missionária Fides. Podemos responder concretamente ao chamado do Papa Francisco, acrescentou.

Uma contribuição que faz a diferença

“As necessidades são urgentes, as possibilidade são muitas, e nós religiosos encontramo-nos numa posição melhor em relação à maior parte das pessoas: nossa contribuição pode fazer a diferença”, explica ainda o religioso.

Por isso, a Conferência dos Religiosos na Índia propôs a todas as Congregações mais de 40 compromissos práticos a serem cultivados durante o Jubileu e a ser continuado também após a conclusão do Ano especial da Misericórdia.

“Há um leque de opções de 40 planos de ação. Além do mais, essa proposta pode ser também um bom momento para verificar aquilo que nós religiosos estamos fazendo pessoalmente e como comunidade, como províncias e ordens religiosas”, afirma o salesiano.

Três gestos de misericórdia por dia

As ações propostas encorajam obras que podem ser feitas a nível pessoal, bem como a nível comunitário: promover gestos de perdão e reconciliação; doar sangue ou tornar-se doadores de órgãos; instituir uma bolsa de estudo e ajudar um jovem pobre; visitar e cuidar regularmente de enfermos; anciãos e encarcerados; tratar com respeito e justiça os trabalhadores e funcionários das casas dos religiosos; dedicar-se às crianças de rua e toxicômanos; engajar-se no trabalho de instrução, catecismo e auxílio escolar para as famílias indigentes. O plano encoraja todo religioso a “realizar, a cada dia, ao menos três gestos de misericórdia”. (RL)








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