Dom Lucena: Concílio ainda precisa ser vivido plenamente


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” continua trazendo a participação do bispo da Diocese de Guarabira, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, cuja contribuição tem enriquecido este nosso espaço dedicado aos 50 anos do Concílio na vida da Igreja.

Tecendo suas considerações sobre o Concílio como um novo Pentecostes, o qual produziu uma grande transformação em toda a vida eclesial, Dom Lucena concluiu a edição precedente deixando-nos uma exortação: a não retrocedermos, a não cairmos no medo, na tentação – por vezes verificada – de se querer voltar para trás.

Hoje, o bispo desta Igreja particular da Paraíba atém-se a alguns desafios e intuições do Concílio que precisam ser melhor trabalhados. São muitos os elementos – afirma –, quer no âmbito da própria vida, da liberdade, da participação, quer da igualdade, do compromisso social também.

Entre aqueles elementos sobre os quais a Igreja deve trabalhar, destaca com ênfase que ela deve ser despojada do seu “clericalismo”, do “triunfalismo” e do que chama de “juridicismo” (aspecto formal da lei, apego à materialidade da letra, ndr).

Dom Lucena destaca, ainda, que o Papa Francisco tem acenado muito isso e reitera que esses pontos devem ser trabalhados, inclusive a questão da autossuficiência da Igreja. “Todo o Concílio nos mostra isso, não podemos pensar que somos autossuficientes”, afirma o bispo de Guarabira acrescentando que “devemos ser pessoas voltadas para a simplicidade”.

Feitas tais considerações, ele nos afirma que o Concílio ainda precisa ser vivido realmente, plenamente, e “não é porque já celebramos 50 anos, que podemos dizer: já conhecemos o Concílio”, enfatiza. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








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