JRS aprecia decisão de Sri Lanka de abolir minas antipessoais


Colombo (RV) - Há sete anos do fim de um conflito civil que durou 26 anos, Sri Lanka aceitou aderir ao Tratado de Ottawa que proíbe o uso, a produção, a estocagem e a transferência de minas terrestres antipessoais.

“Acolhemos com alegria esta medida como um primeiro passo para ir ao encontro daqueles que sofreram a guerra e a violência”, afirma numa nota enviada à Agência Fides pelo Serviço Jesuíta para Refugiados da Ásia (JRS).

As províncias do norte e leste de Sri Lanka, palcos do conflito, foram gravemente afetadas e disseminadas por minas e explosivos. Todavia, algumas agências que aderiram à retirada das minas estão trabalhando no país.  

Aderindo à convenção, Sri Lanka aceita destruir todas as minas antipessoais de sua propriedade ou que estão sob a sua jurisdição ou controle, no período de quatro anos. Segundo o último dado, 162 países aderiram ao tratado. 

O JRS reconhece e aprecia a decisão do Governo de Sri Lanka e lhe pede para “colaborar ativamente com os agentes da sociedade civil comprometidos no trabalho humanitário, e na promoção dos direitos humanos, da reconciliação nacional e da reconstrução. Isto ajudará a abrir caminho para a unidade nacional, a integração, o desenvolvimento e a paz baseada na justiça e igualdade”, conclui o comunicado do organismo. (MJ)








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