Lavar as mãos: ação eficaz na prevenção de infecções


Cidade do Vaticano (RV) - Lavar as mãos pode parecer um ato banal, uma ação a mais que repetimos automaticamente durante o dia, mas é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação de infecções.

Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos.

As dez doenças mais comuns por falta de higiene correta das mãos são: infecção estomacal, respiratória, gripes, resfriados, diarreia, doenças de pele, espinhas, dor de garganta, infecções no ouvido e erupções na pele. Elas podem ser evitadas com a higienização das mãos frequentemente. 

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

Porém, devem também higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. 

Utilizar o álcool em gel é eficaz contra todos os tipos de germes, incluindo o vírus da gripe H1N1, além de matar 99,99% das bactérias, mas a total higienização e prevenção de doenças serão garantidas se combinada com o ato de lavar as mãos com água e sabão. 

A epidemiologista clínica Dra. Miriam Sommer de Porto Alegre (RS) que atualmente mora e trabalha em Haia, na Holanda, nos dá algumas indicações. (MJ/www.anvisa.gov.br)








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