Diocese indiana inaugura Santuário dedicado a Santo Antônio de Pádua


Nova Délhi (RV) - A Diocese de Pune, no Estado indiano do Maharashtra, inaugurou neste domingo (29/05) o Santuário dedicado a Santo Antônio de Pádua. A cerimônia de inauguração foi presidida pelo bispo da diocese, Dom Thomas Dabre.

“Procuramos responder à devoção espontânea dos fiéis cristãos e de outras confissões. Partindo da capela existente, ampliamos a estrutura e a elevamos ao status de Santuário diocesano. Somos gratos a todos aqueles que nos ofereceram apoios espiritual e material. Apresentamos o Santuário como monumento no Ano da misericórdia”, disse o bispo indiano à agência missionária AsiaNews.

Estrutura capaz de acolher 200 fiéis

A construção do lugar de oração nasceu da solicitude do núncio apostólico na Índia, Dom Salvatore Pennacchio, que em setembro de 2012 colou a pedra fundamental do Santuário. A construção pode acolher 200 fiéis.

“A devoção a Santo Antônio evidencia a presença e o poder da força divina na vida dos homens santos, e Santo Antônio é um deles. Desse modo, na realidade, a devoção ao Santo é reconhecer o poder de Deus no transformar a vida e ajudar os seres humanos em suas necessidade e problemas”, disse Dom Dabre.

O novo Santuário, um sinal de misericórdia

O bispo indiano considera que “a devoção ao Santo testemunha também que a presença de Deus age para o bem e o bem-estar dos seres humanos, em particular, os necessitados e os pobres”.

O Santuário tornou-se um “sinal de misericórdia, compaixão, caridade e amor para com os pobres e aqueles que sofrem”. O objetivo da diocese, ressaltou ainda o prelado, “é promover o Santuário como manifestação da misericórdia de Deus. Não nos interessa incentivar somente o culto e os rituais, que não têm significado se não transformam a vida das pessoas e não comunicam a experiência libertadora da misericórdia do Senhor”.

Símbolo de diálogo inter-religioso

Dom Dabre espera que o lugar se torne “um poderoso instrumento do amor de Deus, sobretudo entre os pobres e os sofredores”, além de instrumento de “evangelização, paz e harmonia. Os fiéis não-cristãos vêm aqui e se colocam diante do Senhor junto aos filhos de Deus”.

“Isso pode ajudar a criar um espírito de fraternidade, cordialidade e gentileza entre todos os devotos. Desde já, é um símbolo de relação entre as religiões”, concluiu o bispo indiano. (RL)








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