Marinha italiana evita nova tragédia no Mediterrâneo


Roma (RV) – Cinco mortes e 562 pessoas resgatadas: é o balanço de mais um naufrágio nesta quarta-feira, (25/05), a cerca de 20 milhas da costa da Líbia que poderia ter sido muito mais dramático não fosse a intervenção oportuna da Marinha italiana.

A questão dos migrantes será um dos temas-chave do G7 de hoje no Japão, onde a União Europeia pedirá maior apoio à Comunidade internacional.

Um navio pesqueiro cheio de pessoas, demasiadas para não afundar: a intervenção imediata da Marinha Italiana evitou uma tragédia maior permitindo o resgate de 562 migrantes; 5 os mortos. No entanto, são necessárias novas inspeções no barco, que afundou rapidamente, para certificar-se que não havia outras pessoas que poderiam ter ficado trancadas no porão.

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Com a chegada do Verão e as condições favoráveis de navegação, assiste-se a uma nova onda de partidas de migrantes em direção da Europa; nos últimos três dias foram mais de 6 mil as pessoas resgatadas na costa da Líbia.

“Enquanto não houver estabilizade na Líbia e em outros países africanos – disse o Almirante italiano Credendino, chefe da operação Eunavformed – os traficantes de pessoas não serão bloqueados”.

A atenção nas últimas horas se concentrou também sobre os menores não acompanhados que chegam à costa da Sicília.

Nesta quarta-feira, em Palermo, desembarcaram 250, enquanto em Lampedusa a Guarda Costeira acolheu uma criança de nove meses, que ficou sozinha após a morte de sua mãe durante a travessia.

G7

Temos de fazer mais pelos migrantes, é o apelo dos líderes da União Europeia que pedem apoio ao G7, cuja reunião teve início nesta quinta-feira em Ise-Shime, Japão.

O premiê italiano Renzi propôs que o próximo encontro do G7, em 2017, se realize na Sicília. (SP)








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