Capuchinhos de Cabo Verde vão dar mão forte em Boston - Frei Fidalgo

A comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe que foi para lá nos idos anos coloniais, vive ainda hoje numa situação social difícil que contrasta com a paisagem verdejante da ilha – disse-nos na primeira parte da conversa com a Rádio Vaticano,  Frei António Fidalgo, Custódio dos Capuchinhos de Cabo Verde. Por isso, os três capuchinhos que, a pedido do bispo daquelas ilhas equatoriais, D. Manuel dos Santos, vão de Cabo Verde para lá, ajudar na evangelização, terão uma abordagem paulatina, não apressada, de trabalho com as pessoas, de modo a que sejam elas próprias os protagonistas do seu desenvolvimento.

Os capuchinhos tencionam actuar de modo particular na ajuda à salvaguarda do ambiente e em sectores sociais como a saúde e a educação, com um olhar especial para as crianças e os jovens. 

Mas, a Congregação dos Franciscanos Capuchinhos de Cabo Verde vai também enviar, já em Julho próximo, um padre para Boston, donde lhes chegou o pedido do Cardeal Sean O’Malley (franciscano) e onde há uma grande comunidade cabo-verdiana. Ali os desafios são diferentes dos de São Tomé e Príncipe – refere Frei Fidalgo, nesta segunda parte da conversa connosco.

Nesta conversa fala também da reunião anual da Conferência dos Capuchinhos da África Ocidental e Central – CONCAO - que decorreu de 11 a 15 de Abril em Abidjan e no qual tomou parte.

Uma reunião para troca de opiniões, conhecimento, encorajamento recíproco e que serviu também de preparação para o Encontro Panafricano dos Capuchinhos agendado para novembro próximo sempre em Abidjan.

Mas, em cima da mesa estiveram também temas importantes como a prevenção de abuso de menores na Ordem capuchinha e a educação.

Saiba os pormenores sobre tudo isso ouvindo a segunda parte da entrevista com Frei António Fidalgo na rubrica “África Global": 

(DA)