Aleppo: todos mais pobres com um Oriente Médio sem cristãos


Aleppo (RV) – Realizou-se na última terça-feira, (26/04), em Milão uma conferência sobre o tema “Síria terra disputada. A esperança de que vive em Aleppo”. Mons. Georges Abou Khazen, Vigário Apostólico de Aleppo dos latinos deu o seu testemunho:

Também a martirizada cidade de Aleppo também tem a sua Porta Santa na paróquia de São Francisco, apesar da igreja ter sido atingida por uma granada no final do mês de outubro. Desde 13 de dezembro também ali se pode viver o Jubileu da Misericórdia, entre os escombros daquela que foi outrora a maior cidade da Síria: quatro milhões de habitantes, reduzidos a menos da metade, após quatro anos de luta sangrenta; símbolo de esperança, mas também de sofrimento para a comunidade cristã local, que antes do conflito contava 200 mil membros, enquanto hoje está reduzida a não mais de 90 mil; reduzidas também à metade as 30 igrejas ativas na cidade.

Uma tragédia que une todos aqueles que permaneceram em Aleppo e que foi narrada por Mons. Georges Abou Khazen, um franciscano, e vigário apostólico da Sarajevo do século XXI, como foi rebatizada Aleppo. “Se a nossa terra e no Oriente Médio serão esvaziados da presença cristã será um empobrecimento para todos”, disse ele em seu depoimento. Também muitos muçulmanos estão convencidos disso. “Uma guerra que vamos vencer com a oração, com a caridade, a solidariedade entre nós e a misericórdia”, continuou. E, de fato, precisamente este Ano Santo da Misericórdia, deve servir aos cristãos para reconstruir esses tecidos de convivência e de amizade que compunham o rico mosaico sírio, composto antes do conflito por 23 diversos grupos étnicos e religiosos. (SP)

 

 








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