Crianças ficam para trás no acesso ao tratamento do HIV


Cidade do Vaticano (RV) - A Caritas Internacional promoveu recentemente uma conferência mundial, no Hospital Menino Jesus de Roma, com o objetivo de estudar novas estratégias para a assistência e apoio às crianças que vivem com a Aids.

Não obstante os progressos da medicina, que permitem uma vida serena aos adultos graças aos antirretrovirais, mais de dois milhões e seiscentas mil crianças que contraíram o vírus Hiv não têm acesso aos medicamentos e correm o risco de morrer antes do segundo ano de vida. Os programas de saúde das Igrejas cobrem de 40 a 70% das necessidades nos países subdesenvolvidos e recebem do Fundo Global somente 5% dos financiamentos.
  
A conferência internacional da Caritas reuniu personalidades de várias organizações e se propôs a impelir os governos e companhias farmacêuticas a estenderem o acesso dos antirretrovirais às crianças afetadas pelo Hiv. 

Rafael Belincanta conversou com o Diretor-Executivo Adjunto da Unaids, o médico brasileiro Luiz Loures, que participou da conferência. Segundo ele, as crianças estão ficando para trás no acesso ao tratamento. (MJ)








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