400 desaparecidos em mais uma tragédia no Mediterrâneo


Roma (RV) – O drama dos migrantes não tem interrupção. Enquanto as imagens do Papa Francisco com o Patriarca Bartolomeu e o Arcebispo Hierònymos em meio aos refugiados de Lesbos estão ainda vivas em nossa memória, outra tragédia acontece no Mediterrâneo: barcos com a bordo mais de 400 imigrantes, em maioria somalis (e muitos etíopes e eritreus) naufragaram perto da costa do Egito, enquanto tentavam chegar às costas do sul da Europa. Poucas horas antes, foram recuperados em um bote inflável seis cadáveres, no Canal da Sicília. 

Um ano atrás, a pior tragédia

Há um ano, cerca de 800 pessoas desapareceram neste Canal quando tentavam alcançar o litoral da Itália, na maior tragédia deste tipo ocorrida no Mar Mediterrâneo nas duas últimas décadas.  

Os passageiros viajavam em quatro embarcações, de acordo com a BBC, que cita fontes egípcias.  

30 pessoas salvas

O embaixador da Somália no Egito confirmou o incidente e disse que está avaliando as ações a serem tomadas. A imprensa somali diz que as equipes de resgate conseguiram salvar, até o momento, cerca de 30 pessoas. Os sobreviventes estão sendo desembarcados na ilha italiana de Lampedusa.

Na internet, a guarda costeira italiana publicou um vídeo com imagens de um resgate de imigrantes na costa mediterrânea do último domingo.

Travesssias aumentam 

A emergência se agrava não apenas na costa líbica, mas também no Mar Egeu. Ainda esta manhã, a Guarda Costeira grega socorreu 55 migrantes ao largo da ilha grega de Samos. Há 18 crianças e 2 bebês entre os socorridos.  

Segundo balanço de 14 de abril do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), 24.443 migrantes chegaram por mar à Itália desde o início do ano e mais de 350 morreram ou desapareceram nas águas.








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