Bispos filipinos lançam dez mandamentos para as próximas eleições


Manila (RV) - Escolher líderes políticos animados por uma “visão” alta do bem comum e dedicados ao serviço em prol da cidadania: é a exortação dos bispos filipinos aos fiéis, quando falta um mês para as eleições políticas no país do sudeste asiático.

Numa nota assinada pelo presidente da Conferência episcopal, Dom Socrates Villegas – reportada pela agência de notícias Fides –, os Pastores filipinos traçam “os dez mandamentos para os eleitores”.

Votar em candidatos que respeitem Deus e a sacralidade da vida

Em primeiro lugar, os bispos convidam a “não votar num ateu ou alguém que menospreza o nome de Deus” e a não escolher candidatos acostumados a fazer promessas vazias, posteriormente não mantidas.

Terceiro ponto: “As autoridades públicas deveriam assegurar aos cidadãos um tempo destinado ao repouso e ao culto divino”. Como quarta indicação se recorda que os políticos têm o dever de promover políticas em favor da família.

Em relação ao quinto mandamento, “Não matar”, o documento episcopal afirma que “um eleitor católico não pode votar em candidatos que se opõem à sacralidade da vida humana, da concepção até a morte natural”.

Promover visão cristã do matrimônio

No sexto ponto, a Igreja recorda o compromisso de “promover a visão cristã da sexualidade e do matrimônio, com a dignidade e a autêntica liberdade de vida, verdadeiramente frutuosa”.

“O problema da população não é uma questão de números, mas o cuidar das pessoas e o melhoramento da qualidade da vida humana” – recorda a mensagem.

Não à corrupção. Tutelar a dignidade da mulher e derrotar a pobreza

Em relação ao sétimo mandamento, “Não roubar”, os bispos exortam a olhar os candidatos não envolvidos em falcatruas, corrupção ou apropriação indébita do dinheiro público. Já em relação ao mandamento “Não prestar falso testemunho”, se convida a desconfiar das “propagandas falaciosas difundidas por candidatos que enganam intencionalmente” os eleitores para “conquistá-los”.

Por fim, a Igreja filipina recorda o compromisso necessário de respeito pela mulher e dignidade humana e a importância de libertar os cidadãos das garras da pobreza. (RL)








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