Quênia recorda primeiro aniversário do ataque de Garissa


Garissa (RV) – Em 2 de abril de 2015, homens armados invadiram a Universidade de Garissa, no Quênia, matando pelo menos 147 pessoas. Os terroristas afirmaram serem membros do grupo militante Al-Shabaab e que atacaram a instituição pois ela estava em território muçulmano colonizado por não-muçulmanos. Os militantes tomaram vários alunos como reféns, libertando os muçulmanos, mas retendo os cristãos.

 “A diocese recorda o aniversário do massacre no domingo, 3 de abril, na missa. Rezamos – explica Dom Joseph Alessandro, bispo de Garissa, no Quênia, por nossos irmãos e irmãs vítimas daquele ataque e por seus entes queridos que ainda sofrem com a perda de tantos jovens cristãos”.

“Gostaria de lembrar que estamos no Ano da Misericórdia e domingo, aniversário do massacre da universidade, é o Dia da Divina Misericórdia. Pedimos a Misericórdia de Deus para todos nós, para sermos capazes de mostrar misericórdia também a quem perpetrou estes massacres. Rezamos também por nossos irmãos terroristas, para que um dia possam se arrepender de suas ações e construir um mundo melhor, baseado no respeito das pessoas que creem em outras religiões. Peçamos esta graça, no Ano do Jubileu; e domingo, Dia da Divina Misericórdia, estamos certos de que Deus ouve esta nossa oração”.

O terrorismo islâmico no Quênia

“Há medo em todo o Quênia, mas sobretudo no noroeste, aonde está a nossa diocese. A segurança foi reforçada durante as festividades pascais, mas graças a Deus – prossegue o Bispo de Garissa – não aconteceu nada. A segurança levou à sério as ameaças dos atentados anunciados. A situação está sob controle, mas em meio aos cristãos existe ainda o medo que algo aconteça de um dia para o outro”. Entretanto, “os cristãos são fortes na fé e isto dá coragem”, conclui Dom Alessandro.  

(CM)








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