Santa Sé pede mais controle no comércio de armas na África


Nova Iorque (RV) – A Santa Sé defendeu no Conselho de Segurança das Nações Unidas que os valores da unidade, dignidade e trabalho podem facilitar a busca por soluções para as complexas causas dos conflitos armados e do subdesenvolvimento na região dos Grandes Lagos, na África.

“Não haverá soluções para os diversos problemas da região se continuar a haver divisão ao invés de unidade, graves violações dos direitos humanos ao invés de dignidade para todos, e pobreza extrema ao invés de trabalho digno para todos”, disse o Arcebispo Bernardito Auza, Observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas.

Unidade contra a corrupção

“Unidade é um valor basilar para a harmonia dos povos em toda a sua diversidade,” – afirmou ainda o arcebispo – “ela afasta o medo de outras tribos e comunidades. Reconhece a pluralidade de visões políticas e crenças religiosas. Ela evita a corrupção e a ganância que colocam em risco a justiça e a solidariedade”.

O Arcebispo disse ainda que a Comunidade internacional “deve assumir um papel mais incisivo nos programas  de controle do comércio – legal e ilegal – de armas”, e também que “governos estáveis e legítimos requerem processos eleitorais livres, críveis, inclusivos e transparentes para desencorajar o uso de armas”.

(rb)








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