Card. Parolin: que o Ano Santo leve paz à Síria


Roma (RV) – O Cardeal Pietro Parolin visitou nesta terça-feira (15) uma exposição nas dependências do Senado italiano sobre a história dos Jubileus. Na ocasião, o secretário de Estado do Vaticano falou sobre a situação vivida na Síria: “é nosso grande desejo que o Ano Santo possa trazer consequências em nível político, no sentido de parar com a guerra na Síria. Para o povo é uma situação insustentável, os sofrimentos inenarráveis dessa população devem encontrar eco nos nossos corações e nos corações dos políticos”.

A comunidade internacional espera resultados oriundos dos colóquios de Genebra, mas positiva é também a retirada da Rússia. O cardeal comentou que “as tentativas se repetem. Esperamos que tenham sucesso. Sinais positivos eu não sei porque até agora não tiveram sucesso. Vamos ver se com esses últimos movimentos, com a retirada da Rússia, se tudo isso pode levar a um progresso nas tratativas e ao alcance de uma solução política”.

A mostra é um presente ao Papa

A exposição no Senado leva o nome de “Antiquorum habet” e fica aberta até maio. A exposição oferece aos peregrinos e visitantes a possibilidade de aprofundar a história dos Jubileus, de 1.300 aos nossos dias, dos itinerários dos fiéis à história das basílicas patriarcais: manuscritos e livros, antigos e modernos, jornais e revistas, fotografias provenientes de livrarias e arquivos do Senado da República da Itália. Para o Card. Parolin, a mostra “é um sinal de atenção” para o Ano Santo.

Para o presidente do Senado, Pietro Grasso, “a mostra quer ser um presente ao Bispo de Roma, Papa Francisco, há um ano exato do seu anúncio, na Basílica de São Pedro, do Jubileu da Misericórdia, que coincide com os três anos da sua eleição ao pontificado”. Ele enalteceu que “as relações entre Estado e Igreja na Itália demonstram também aos outros países como a colaboração é sempre possível e sobretudo necessária, inclusive quando os valores da solidariedade, do acolhimento, da assistência se transformam no objetivo comum de instituições e cidadãos”.

Para quem não tem condições de visitar a mostra, terá a possibilidade de consultar, sempre gratuitamente e de qualquer parte do mundo, o patrimônio da exposição através do site.

(AC)








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