Genebra (RV) – Solidariedade e proximidade com os moradores das Ilhas Fiji, atingidas pela passagem do ciclone Winston, um dos mais poderosos jamais registrados no arquipélago do Oceano Pacífico: depois do Papa Francisco, foi a vez do Conselho Mundial das Igrejas se expressar.
Em carta dirigida ao Conselho das Igrejas das Fiji, o secretário geral do CMI, reverendo Olav Fykse Tveit, afirma que as comunidades locais deverão agora trabalhar juntas para oferecer conforto espiritual em breve e longo prazo: “Espero que a fraternidade que as une como Igrejas reforce seus esforços para atender estas exigências”. O secretário-geral do CMI recorda a vocação do movimento ecumênico e pede que as Igrejas rezem e sejam uma voz de esperança para quem está na dor: “Saibam que os cristãos de todo o mundo estão com vocês”.
Igreja metodista e a ajuda no território
A comunidade metodista de Fiji e Rotuma, que é membro do Conselho, mobilizou-se imediatamente levando ajuda aos desabrigados e organizando grupos voluntários para os socorros. Em colaboração com a Cruz Vermelha local, foram preparados pacotes com gêneros de primeira necessidade para as vítimas do ciclone. Igrejas colocaram espaços à disposição para oferecer alojamento aos sem-teto. Em carta ao pastor Tevita Nawadra Banivanua, presidente da comunidade metodista local, Fykse Tveit escreve: “Estejam certos de que as orações do Conselho são dirigidas à sua comunidade neste momento de provação. Os desafios que estão enfrentando são os das Igrejas em todo o mundo”.
A tempestade caída nas Fiji nos últimos dias matou cerca de 40 pessoas e varreu casas e construções, deixando mais de 13 mil pessoas desabrigadas. O Governo declarou ‘estado de calamidade natural’.
(CM)
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