"A misericórdia é um acto político por excelência", dizem os bispos da República do Congo, dirigindo-se aos políticos do seu País na mensagem publicada no fim da sua 44ª Assembleia Plenária.
A política é o campo da caridade mais vasta
No documento, intitulado "Misericordiosos como o Pai" – informa a agência Fides -
os bispos dão aos fiéis algumas orientações sobre o Ano da Misericórdia. Na parte
que diz respeito à vida política se recorda que a política "não é lugar para o ajuste
de contas, nem para a solução de conflitos de interesses", mas é o "campo da caridade
mais vasta, a caridade política". E por isso exortam aos políticos: "não busqueis
apenas o vosso interesse pessoal, pelo contrário, procurai privilegiar o bem comum
para dar ao Congo um novo respiro”.
A esperança por umas eleições transparentes e justas
Em vista das eleições presidenciais, a mensagem destaca que "o período eleitoral é
muitas vezes um momento de angústia no nosso País. Os políticos são obrigados a realizar
eleições transparentes e justas. Queiram, por favor, adoptar as garantias necessárias
para que nenhum direito seja atropelado e nenhuma manifestação possa perturbar o desenvolvimento
das eleições e a paz no nosso País”.
O novo Presidente terá de trabalhar pela justiça e combater a corrupção
Os bispos esperam que o futuro Presidente que sairá das urnas trabalhe para "banir
a impunidade da gestão do Estado, trabalhando pela justiça, o bem-estar de todos os
cidadãos, e punindo a corrupção, nomeadamente através da renovação da comissão anticorrupção".
Espera-se igualmente que o novo Chefe de Estado “preste particular atenção aos prisioneiros
que têm saúde frágil e vigie para que seja feita justiça em favor daqueles que estão
à espera de um julgamento, neste Ano do Jubileu da Misericórdia”. (BS)
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