“A nossa Constituição reconhece a cada queniano o direito de culto e eu apoio totalmente este direito. Mas não permitiremos ao malfeitores usar a religião para derrubar os quenianos” – Palavras do Presidente do Quénia, Uhuru Quenyatta, ao explicar o sentido da nova regulamentação das confissões religiosas no país – a “Religious Societies Rules 2015” - que está a suscitar um fervente debate entre o Governo e as confissões religiosas, as quais protestaram contra o projecto que os poderá submeter a um excessivo controlo.
Tomado conhecimento de tais protestos, o Presidente – informa a agencia Fides – ordenou ao procurador geral para fazer consultações com os representantes religiosos a fim de que as novas disposições não minem os princípios de liberdade de culto enraizados na constituição do país. Dirigindo-se às autoridades religiosas, Uhuru Kenyatta afirmou que “ocorre trabalhar juntos para desenraizar aqueles que usam a religião para se enriquecerem. Trata-se de ladrões e devem ser tratados com o desprezo que merecem” – disse.
Os objectivos da “Religgious Societies Rules 2015 são, para além de contrastar aqueles que fazem uso incorrecto da religião, é impedir sobretudo que as mesquitas sejam usadas como lugar de recrutamento e de crescimento de uma nova geração de terroristas através de pregações integralistas. Segundo os bispos católicos e anglicanos, as comunidades eclesiais “têm a capacidade de auto-regular-se”, uma posição que parece ter sido acatada pelo Presidente Kenyatta, escreve a agencia Fides.
(DA /TC)
All the contents on this site are copyrighted ©. |