Vírus zika e a microcefalia em recém-nascidos


Cidade do Vaticano (RV) - Mais uma vez, o mosquito Aedes Aegypti, é o grande mal a ser combatido no Brasil. Em 28 de novembro de 2015, o Ministério da Saúde estabeleceu a relação entre o aumento de microcefalia no Nordeste do Brasil e a infecção por zika. Essa associação levou a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) a emitir um alerta epidemiológico atualizando as recomendações sobre a vigilância do vírus. Neste momento, as autoridades de saúde brasileiras, com apoio da OPAS/OMS, estão investigando qual o efeito que o zika poderia ter sobre os fetos.

As grávidas têm o mesmo risco que o resto da população de serem infectadas com o vírus zika, transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegypti contaminado. Muitas delas podem não saber que têm o vírus, por não terem apresentado sintomas. Apenas uma a cada quatro pessoas apresentam sintomas de infecção por zika e, entre as que são afetadas, a doença é geralmente leve.

Os sintomas mais comuns são febre e erupção cutânea ou urticária, muitas vezes acompanhados por conjuntivite, dores musculares ou nas articulações, com um mal-estar que começa entre dois e sete dias após a picada de um mosquito infectado.

Segundo a análise preliminar de investigação por parte das autoridades brasileiras, provavelmente o maior risco de aparição de microcefalia e malformações está associado à infecção no primeiro trimestre da gravidez. As autoridades de saúde, com apoio da OPAS e outras agências, estão realizando vários estudos que buscam esclarecer a causa, os fatores de risco e as consequências da microcefalia.

Não há vacina ou tratamento específico para a infecção por zika como nos explica o infectologista de Brasília Dr. Pedro Luiz Tauil. (MJ/OPAS/OMS)








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