Reabertura da Basílica N. Sra. do Rosário, em Fátima, será em 2 de fevereiro


Fátima (RV) – O Reitor do Santuário de Fátima, em Portugal, destaca o “ganho substancial” dos fiéis “no acesso e na permanência” junto aos túmulos dos pastorinhos, após as obras na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, a ser reaberta em 2 de fevereiro, dia da Apresentação do Senhor.

“Até agora os fiéis para se aproximarem dos túmulos dos videntes faziam-no um pouco contra o próprio espaço; a partir de agora as próprias capelas tumulares vão conduzir os fiéis a estes espaços, proporcionando a eles melhores momentos de oração”, afirmou o Padre Carlos Cabecinhas.

Em declaração à Sala de Imprensa do Santuário, o Reitor explicou que as obras na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima permitiram a criação de um itinerário devocional que representa “um ganho substancial”, quer no acesso como na permanência dos fieis junto aos túmulo dos Beatos Francisco e Jacinta Marto.

Os itinerários devocionais e a reforma no presbitério são as principais obras realizadas neste monumento de referência do Santuário de Fátima, que fechou há cerca de um ano e meio para obras de limpeza e restauração.

A reabertura ocorrerá no dia da Apresentação do Senhor, “uma data liturgicamente importante e à qual quisemos associar outro momento celebrativo que é a reabertura da Basílica”, comentou o Reitor.

O Bispo da Diocese de Leiria Fátima, Don Antônio Marto, vai presidir à celebração de dedicação do altar, “totalmente renovado e concebido pelo escultor Bruno Marques”, informa o Santuário.

Após a reabertura desta Basílica, serão retomadas três celebrações diárias até à Páscoa: às 7h30, 11h00 e 18h30, quando então a Missa das 11h00 é “transferida para a Basílica da Santíssima Trindade”.

A sagração da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima data de 7 de outubro de 1953, e o projeto foi concebido pelo arquiteto holandês Gerard Van Kriechen e continuado pelo arquiteto João Antunes.

A arquitetura pertence ao revivalismo neobarroco e foi sendo melhorada por campanhas artísticas nos anos 60, de que se destaca a “introdução de vitrais na nave principal e pinturas no Altar-mor”, de João Sousa Araújo.

A primeira Basílica do Santuário mariano da Cova da Iria recebeu este título do Papa Pio XII, no breve “Luce Superna”, de 11 de novembro de 1954.

Com 70,5 metros de comprimento e 37 de largura a Basílica foi construído “inteiramente” com “pedra da região e os altares são de mármore” de Estremoz, de Pero Pinheiro e de Fátima, refere ainda o Santuário de Fátima. (JE/Ecclesia)








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