Sinagoga de Roma estará lotada para visita de Francisco


Roma (RV) – “Na primeira fila estará o povo da comunidade judaica nos seus vários componentes: de quem trabalha com os pobres às famílias atingidas pelo terrorismo, dos jovens aos ex-deportados. Teremos o Templo Maior lotado, no limite da capacidade”. Foi o que antecipou ao Jornal italiano Avvenire o Rabino Chefe da Comunidade Judaica de Roma, Riccardo di Segni, ao falar da visita que o Papa Francisco realizará à Sinagoga no próximo domingo, 17. Será o terceiro Pontifície a visitar o templo judaico, após João Paulo II e Bento XVI. A Rádio Vaticano irá transmitir a visita, com comentários em português, a partir das 13 horas, horário de Brasília.

“A visita de João Paulo II foi um divisor de águas nas relações judaico-cristãs, recorda Di Segni. A de Bento XVI sublinhou com seu estilo uma continuidade”. Francisco, portanto, insere-se “num caminho de amizade traçado pelos seus predecessores. É importante porque no percurso do diálogo nunca se deve supor nada, como não se supunha de que poderia haver uma nova visita”.

Em particular, “a visita do Papa Francisco tem o seu significado e a sua força justamente no contexto histórico que estamos vivendo – sublinha o Rabino Chefe de Roma. O mundo está ensanguentado pelos conflitos, estamos preocupados com o extremismo disseminado e as violências que se realizam  em nome das religiões e pelas consequências que podem ter certas escolhas políticas. Queremos dar uma mensagem: a pertença a uma fé não deve ser motivo de hostilidade, ódio e violência. As religiões são mensageiras de paz”. (JE)








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