2016-01-08 15:16:00

Guiné-Bissau: Persiste instabilidade governativa


O Programa do Governo da Guiné-Bissau liderado por Carlos Correia deve ser discutido pela 2ª vez no Parlamento, após ter sido reprovado na 1ª apresentação em 23 de Dezembro último.

Segundo a lei, o Primeiro-Ministro deveria voltar a fazer a apresentação 15 dias depois da primeira votação. De acordo com as interpretações deveria ser no dia 5 de Janeiro, mas a mesa da Assembleia Nacional Popular, ANP, fez outra interpretação da lei, contando com os dias feriados das festas do Natal e do Novo Ano marcando assim a discussão para o dia 21 de Janeiro.

O Partido da Renovação Social, PRS, o 2º maior do País e na ANP discorda. Depois de várias negociações entre o PAIGC e o PRS pede que seja antecipado para o dia 12, o PAIGC vem reduzir e fez a proposta para o dia 18 deste mês.

Mas ainda não está decidido...as partes mostram flexíveis e próximas a um entendimento.

Certório Biote, Líder da Bancada Parlamentar do PRS, teceu alguma esperança quanto a fixação da data de discussão do Programa do Governo.

 

Calífa Seidi,Líder da Bancada do PAIGC justificou porque motivos o PAIGC insistia com a data de 21 de Janeiro para a discussão do documento.

No Parlamento guineense são visíveis sinais de riscos que pairam sobre o governo de Carlos Correia, o 2º da nona Legislatura.

Aliás alguns deputados admitem mesmo o chumbo do programa, o que significaria a queda automática deste executivo. Mas o Líder da Bancada do PAIGC nega que o governo esteja em risco.

Verdade ou não, o cenário ilustra uma eventual queda do governo.

O primeiro sinal foi dado a 23 de Janeiro, dia em que dos 101 deputados presentes na sessão apenas 45 do PAIGC, da União para a Mudança-UM e do Partido da Convergência Democrática-PCD votaram a favor, e 56 dos quais 41 do  Partido da Renovação Social -PRS e  15 descontentes do PAIGC abstiveram-se.

Desde esta data intensificaram se as reuniões, tanto na sede do PAIGC, entre militantes descontentes do PAIGC  e  também na sede do PRS.

Indira Correia Baldé, em Bissau








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