2016-01-04 13:39:00

Semana do Papa Especial Ano Novo


Semana do Papa Especial Ano Novo de 2016. No primeiro dia de janeiro, Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, o Papa Francisco afirmou na homilia da Missa celebrada na Basílica de S. Pedro que através do ‘sim’ de Maria chegou a ‘plenitude do tempo’.”Hoje” - disse ainda o Santo Padre – “a ‘plenitude do tempo’ leva-nos a individuar o sentido dos acontecimentos, que tocam a nós, às nossas famílias, aos nossos países e ao mundo inteiro.”

Na tarde desse mesmo dia primeiro do ano de 2016 o Santo Padre abriu a Porta Santa da Misericórdia na Basílica de Santa Maria Maior em Roma e colocou em evidência que o perdão de Maria, Mãe de Deus, àqueles que mataram o seu Filho inocente, ensina que o perdão da Igreja deve ter a mesma extensão. Não há alternativa – afirmou o Papa Francisco.

Entretanto na tarde de quinta-feira dia 31 de dezembro, último dia do ano de 2015, destaque para as palavras do Papa Francisco na Basílica de S. Pedro nas Vésperas da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, onde teve lugar o tradicional canto do Te Deum.

Neste Ano Santo da Misericórdia, o Papa olhou para o sofrimento dos refugiados e falou de esperança tendo exortado a cidade de Roma a ser intérprete dos valores fundamentais do serviço, da honestidade e da solidariedade.

Na homilia que proferiu na ocasião, o Santo Padre recordou que “em muitas ocasiões a Igreja sente a alegria e o dever de elevar o seu canto a Deus com estas palavras de louvor, que desde o quarto século acompanham a oração nos momentos importantes da sua peregrinação terrena”.

Segundo o Papa, a atitude de louvor é um desejo quase espontâneo de agradecer a Deus em reconhecimento pela sua presença amorosa “nos eventos da nossa história”. “No Te Deum pedimos a ajuda dos Anjos, dos Profetas e de toda a criação para louvar ao Senhor” – afirmou o Papa Francisco:

“Com este hino, revemos a história da salvação onde, por um misterioso desígnio de Deus, encontram lugar e síntese muitos episódios da nossa vida deste ano que passou.”

Neste Ano Jubilar, Francisco recordou que “a companhia da misericórdia é luz para compreender melhor o que vivemos; e esperança que nos acompanha no início de um ano novo”.

Recordar e evocar os dias do ano que passou com “momentos de alegria e de dor” – disse o Papa – “somos chamados a verificar se os acontecimentos do mundo se realizaram segundo a vontade de Deus ou se demos ouvidos prevalentemente aos projetos dos homens, quase sempre repletos de interesses pessoais, de uma insaciável sede de poder e da violência gratuita”.

O Papa recordou, em particular, a tragédia dos refugiados:

“Não podemos esquecer que tantos dias foram marcados pela violência, pela morte, por sofrimentos inenarráveis de tantos inocentes, de refugiados obrigados a deixar a sua pátria, de homens, mulheres e crianças sem alimento e sustento.”

No entanto, no ano que agora finda existiram também “gestos de bondade, de amor e de solidariedade” – disse o Santo Padre – que “preencheram os dias deste ano, mesmo se não foram manchete nos noticiários! As coisas boas não são notícia.”

“Estes sinais de amor não podem e não devem ser obscurecidos pela prepotência do mal. O bem vence sempre, embora em alguns momentos possa parecer frágil” – sublinhou o Papa Francisco que na conclusão da sua homilia lançou um apelo aos habitantes da cidade de Roma pedindo-lhes para recuperarem “os valores fundamentais” do “serviço, honestidade e solidariedade”.

Nesta última celebração do ano civil houve um momento de Adoração e Benção Eucarística. O Papa Francisco esteve ainda na Praça de S. Pedro para visitar o Presépio, tendo depois saudado algumas centenas de fiéis presentes na Praça.

No Angelus deste domingo dia 3 de janeiro o Papa Francisco exortou os cristãos a fazerem do Evangelho “carne” da sua vida. Dulce Araújo recorda-nos o essencial do Angelus deste domingo:

O Papa exortou a fazermos  com que – especialmente neste Ano Santo da Misericórdia – “o Evangelho se torne cada vez mais carne também na nossa vida”. “Aproximar-se do Evangelho, meditá-lo e incarná-lo na nossa vida quotidiana é o melhor modo para conhecermos Jesus e levá-Lo aos outros “ – disse o Papa recordando que esta é a vocação de cada baptizado:

“Esta é a vocação e a alegria de cada baptizado: indicar e dar aos outros Jesus; mas para fazer isto devemos conhecê-Lo e tê-Lo dentre de nós, como Senhor da nossa vida. E ele nos defende do mal, do diabo que está sempre acocorado ao pé da nossa porta, à frente do nosso coração e quer entrar.”  

E antes de passar à oração do Angelus, o Papa encorajou a nos confiarmos, com renovado elã e abandono filial, a Maria, à sua terna imagem de mãe de Jesus e nossa mãe que “contemplamos estes dias no Presépio.”

E tendo falado da aproximação ao Evangelho, a conhecê-lo melhor, a meditá-lo e a transmitir o seu conteúdo aos outros, o Papa renovou um conselho que já tem dado em diversas ocasiões: ler, todos os dias uma passagem da Bíblia, trazer sempre no bolso, na carteira, uma pequena Bíblia.

“Não vos esqueçais: todos os dias ler uma passagem do Evangelho”

E neste primeiro domingo do Ano novo, Francisco recomendou não nos esquecermos do empenho que todos assumimos no dia 1, Jornada Mundial da Paz: “Vence a indiferença e conquista a paz. Com a graça de Deus poderemos pô-lo em prática” –rematou, desejando a todos “paz e bem no Senhor, nossa esperança”, e pedindo, como sempre para rezarmos por ele. 

E com o Angelus deste domingo terminamos esta síntese das principais atividades do Santo Padre que foram notícia de 28 de dezembro a 3 de janeiro. Esta rubrica regressa na próxima semana sempre aqui na RV em língua portuguesa.

(RS)








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