Os indígenas que almoçarão com o Papa em Chiapas


Cidade do México (RV) – Os indígenas que almoçarão com o Papa Francisco em 15 de fevereiro, em Chiapas, estão sendo selecionados pelos sacerdotes da Diocese de San Cristóbal de las Casas. Deverão ser escolhidas pessoas que representem a realidade local e estejam “próximas ao rebanho”.

O Bispo da Diocese, Dom Felipe Arizmendi Esquivel, afirmou em uma entrevista ao “La Razón” que já foi realizada uma consulta entre as comunidades “para que sejam indicados candidatos, e já está sendo realizada uma escolha prévia”.

Fontes da Igreja manifestaram que a Diocese convocou os interessados que tivessem desejo em participar do encontro com o Papa Francisco, e dentre os quais, serão escolhidas dez pessoas, “de acordo com sua proximidade ao rebanho” em Chiapas.

Dom Arizmendi destacou que para ter acesso às cerimônias ou encontros com o Pontífice, se deverá estar inscrito em uma das quatros listas elaboradas pelas paróquias da diocese.

Na missa com as comunidades indígenas no Centro Esportivo Municipal, cada paróquia tem uma lista com o nome das pessoas que são conhecidas do pároco e seus colaboradores, para se ter uma segurança de que as pessoas são confiáveis.

A respeito da visita à Catedral de San Cristóbal de las Casas, o prelado informou que estarão presentes “somente anciãos e doentes indicados pelas paróquias”. Posteriormente, no encontro com as famílias no Estádio Víctor Manuel Reyna, em Tuxtla Gutiérrez, uma quarta lista estará a cargo da Comissão Episcopal de Pastoral Familiar.

Interpelado se os bilhetes de entrada seriam destinados exclusivamente aos habitantes de Chiapas, Dom Dom Arizmendi antecipou que “preferencialmente serão destinados aos originários deste Estado”, porém, explicou,  “virão indígenas da Guatemala e de outros Estados”.

O prelado sublinhou que o Papa Francisco manifestou a ele, em uma audiência realizada no Vaticano, que em sua viagem ao México gostaria de estar com os enfermos, presos, migrantes, indígenas e idosos. “Ele vai à Michoacán, pela violência ali existente, como um sinal de sua preocupação pelo narcotráfico e a insegurança em todos o país. Vai à Ciudade Juárez, para estar próximo de tantos migrantes que padecem o indizível em seu intento de chegar ao norte; vem à San Cristóbal para estar com os marginalizados e excluídos, os indígenas”, precisou. (JE)








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