Dom Bucciol destaca a riqueza da vivência litúrgica no Brasil


Cidade do Vaticano (RV) -  No nosso espaço dedicado a melhor conhecer as Comissões Episcopais que compõem a CNBB, vamos continuar a tratar na edição de hoje da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia.

No Programa passado, o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, Dom Armando Bucciol, apresentou o trabalho da referida Comissão, explicando que ela visa sustentar, alimentar, orientar dentro da Igreja do Brasil, tudo aquilo que se refere à atividade litúrgica em seus três setores: a Pastoral Litúrgica, a Música Sacra e a Arte Sacra. Dom Bucciol falou também do empenhativo trabalho de revisão do Missal Romano, o que exigirá, segundo estimativas, mais dois anos.

Ao falar dos desafios do trabalho da Comissão, a começar pelas dimensões do Brasil, Dom Bucciol recordou que “as expressões também de um ponto de vista litúrgico, variam inculturadas por aquilo que é possível nas diferentes regiões”. Na edição de hoje de hoje, ele destaca a vivência litúrgica no âmbito da riqueza das expressões culturais do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste:

"Eu vivendo, sobretudo nesta minha realidade, no Nordeste, eu destacaria como expressão de grande riqueza, a vivência litúrgica nas nossas Comunidades Eclesiais de Base. Comunidades pobres, simples, mas é emocionante ouvir o povo todo cantar. Uma assembleia que participa, eu às vezes digo quando falo aos liturgistas, nós aqui no Brasil, temos sobretudo no meio do povo mais simples, mais pobre, uma riqueza de humanidade, de espiritualidade e também de expressões litúrgicas que fazem inveja.

Eu sou italiano, vivi por muitos anos na Itália, de vez em quando eu volto. Eu penso, sem desmerecer o grande esforço feito também pela Itália, pelos países da Europa, nós partimos aqui de uma sensibilidade humana que é uma grande riqueza. Refiro-me, sobretudo, às regiões do Nordeste, no Norte. O Sul tem expressões culturais próprias, que não podemos desmerecer, porque também por ai tem um grande trabalho de inculturação, de formação e de participação. Mas, repito, o povo que expressa na religião popular a sua fé, tem uma grande riqueza. O Papa Francisco destaca o valor da religiosidade popular. Nós, aqui, eu pessoalmente, posso dizer, nós a vivemos". (JE)

 

 








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