A voz da Repam, segundo Dom Belisário e Dom Neri


Bogotá (RV) – Sete bispos do Brasil participaram do encontro da Repam, de 16 a 18 de novembro, em Bogotá: da Igreja do Brasil estarão também presentes os bispos-presidentes dos regionais CNBB da Amazônia: Dom Mário Antônio da Silva (auxiliar de Manaus, AM), Dom Bernardo Johannes, (prelado de Óbidos, PA), Dom Philip Dickmans (Bispo de Miracema, TO), Dom Belisário da Silva (arcebispo de São Luís, MA), Dom Neri Tondello (bispo de Juína, MT), Dom Leonardo Steiner, Secretário-geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, e Dom Roque Paloschi, presidente do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e arcebispo de Porto Velho (RO). 

No último dia da Plenária, nós conversamos com Dom Belisário da Silva:

 “Pessoalmente, este encontro tem sido muito ilustrativo, informativo. Eu sou de uma região que às vezes temos dificuldade de reconhecer como também parte da Amazônia, que é o Maranhão. Pertencemos a uma região de transição e participar deste encontro me convence que realmente pertencemos à Amazônia Legal e o Maranhão pode ser dado como exemplo daquilo que não se deve repetir no resto da Amazônia. Para mim, este encontro tem sido altamente produtivo; estou recebendo muitas informações de que não dispunha. Eu espero bastante que a Repam nos ajude. Na medida em que vemos outras experiências... é muito interessante, por exemplo, a experiência do Equador, da Amazônia colombiana, do Peru. Tudo isso nos ajuda muito. Então, a Rede Pan-amazônica pode ter uma incidência significativa dentro do nosso trabalho, especialmente no nosso caso, do Maranhão. No próximo ano, teremos dois seminários de estudos, partindo da Laudato si, que nos leva a uma reflexão e um estudo sobre a nossa região pan-amazônica”.

Falamos também com Dom Neri José, bispo de Juína (MT)

“Penso que a Repam está configurando um projeto para toda a Amazônia continental e Amazônia legal no Brasil, um projeto que vai mostrando sua configuração, seu rosto, com medidas e estratégias comuns, e ali podemos sentir a força de um projeto maior e também, quem sabe, a Repam pode intermediar o diálogo entre a sociedade civil – os nossos pequenos – com as autoridades que governam o nosso país, órgãos públicos, e assim por diante. Por aí, teremos um diálogo que vai fortalecer a democratização das oportunidades ao alcance de toda a população”. 

De Bogotá, Cristiane Murray








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