Moçambique: Comissão dos Direitos Humanos diz não ao “derramamento de sangue” no país
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) exorta a Renamo (o maior partido da oposição no país) a ser coerente com o discurso do seu líder (Afonso Dlhakama) de aceitar desarma-se pacificamente e integrar-se nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, porque a lei proíbe que os partidos políticos estejam armados.
No documento assinado pelo respectivo presidente, Custódio Duma, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos apela ao Governo para que não enverede pela força nem pela violência para o desarmamento da Renamo.
Ainda de acordo com o mesmo ofício, a CNDH manifesta a sua profunda preocupação pelo aumento de perseguição e assassinato de pessoas com albinismo em Moçambique. “Segundo relatos das Polícia da República de Moçambique (PRM) e da Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique (AMETRAMO), as pessoas suspeitas de perseguirem e assassinarem cidadãos com albinismo fazem-no muitas vezes por motivações ligadas à feitiçaria e tratamentos espirituais”, refere o comunicado da Comissão Nacional dos Direitos Humanos.
Hermínio José, Maputo.
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