Missão Continental em Marabá: ir ao encontro das pessoas

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro semanal “O Brasil na Missão Continental”, trazendo um pouco da experiência concreta deste projeto de animação missionária em diferentes realidades da nossa Igreja no Brasil.

Continuamos com a participação do bispo da diocese paraense de Marabá, Dom Vital Corbellini, cuja contribuição tem nos ilustrado um pouco da realidade eclesial desta Igreja particular da região amazônica.

Apenas para situar a cidade sede da diocese, trazemos o seguinte dado: localizada na confluência entre dois grandes rios, Tocantins e Itacaiunas, formando uma espécie de “Y” no seio da cidade – vista de cima, Marabá é o principal centro socioeconômico do sudeste paraense e um dos municípios mais dinâmicos do Brasil.

Na edição passada, Dom Vital se disse muito contente pelo fato de muitas iniciativas missionárias em sua diocese partir dos próprios leigos, movimentos e pastorais. Na edição de hoje ele nos traz suas considerações acerca de um dos objetivos a que se propõe a “Missão Continental”: despertar nos fiéis a consciência de discípulos missionários.

O bispo de Marabá nos aponta, em primeiro lugar, o contato com Jesus Cristo, para depois dessa experiência, desse tesouro, irmos ao encontro das pessoas. Citando o Papa Paulo VI, lembra que a evangelização não pode ser superficial, ficar na verniz das coisas.

É preciso ir ao encontro das pessoas, ir em busca dos Sacramentos, da Catequese na linha catecumenal, então despertar para que as pessoas possam ser discípulas missionárias, possam amar a Igreja, ser missionárias de fato, enfatiza.

“Aqui é terra de missão (...) a messe é grande e precisamos de operários e operárias na vinha do Senhor”, nos diz ainda Dom Vital, ressaltando que essa consciência missionária é uma cultura, assim como a cultura da paz, a cultura do amor de que tanto os papas ultimamente falaram, e que “também nós precisamos ter essa cultura missionária”. Vamos ouvir. (RL)

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