Missionário comboniano conta sua experiência no Sudão do Sul


Cidade do Vaticano (RV) - O Sudão do Sul é o país mais jovem do mundo e fica no coração da África. Conseguiu sua independência no dia 9 de julho de 2011, portanto, tem apenas quatro anos. Apesar de sua enorme riqueza humana e cultural e de seus muitos recursos naturais, sobretudo o petróleo, é também um dos países mais pobres do mundo.

Infelizmente, em 2013, dois anos após a independência, uma crise política mal administrada desencadeou uma trágica guerra civil no país. Essa guerra causou um efeito devastador na população. O país que já sofria com uma situação de extrema pobreza, agora enfrenta uma grande crise humanitária. 

Recentemente, o Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e o líder da oposição e ex vice-presidente, Riek Machar, assinaram o acordo de paz para por fim à guerra civil. Tal acordo deve ser ainda colocado em prática. Nos últimos dias, o Presidente Salva Kiir anunciou que pretende dividir o país dos 10 atuais Estados em 28. Este anúncio causou várias críticas e receios. 

A Rádio Vaticano contatou no Sudão do Sul o missionário comboniano Pe. Raimundo Nonato Rocha dos Santos, da Diocese de Balsas (MA). Ele trabalhava na missão dos combonianos em Leer, no Sudão do Sul, que foi seriamente afetada pelo conflito. 

Pe. Raimundo e outros missionários se esconderam na mata com o povo daquela localidade, durante vários dias, para fugir dos ataques das milícias. Depois disso, o religioso conseguiu voltar para o Brasil onde permaneceu alguns meses. De volta ao Sudão do Sul, ele nos conta que aquela situação conflituosa fortaleceu a vocação daqueles missionários. (MJ)








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