Caritas Hungria ao lado dos migrantes


Budapeste (RV) - A Igreja na Hungria continua acompanhando com preocupação os pedidos dos migrantes que há alguns meses batem às portas do país, e o tem feito com a responsabilidade de responder à emergência através de uma solidariedade concreta.

Apesar de as recentes medidas do governo de Budapeste não terem favorecido a entrada de milhares de imigrados, as entidades caritativas católicas, em particular a Caritas, tomaram uma série de iniciativas voltadas a ajudar os refugiados provenientes da Síria.

Em 2013 a Caritas Hungria já havia estipulado um acordo com o departamento de imigração, mediante o qual ajuda regularmente a alojar os migrantes nos campos de acolhimento. Nesse contexto, em várias ocasiões enviou vestimentas e acessórios aos diversos centros de acolhimento em Bicske, Vámosszabadi, Balassagyarmat e Debrecen.

Naturalmente, além da ajuda material, os centros de acolhimento têm contado também com o conforto espiritual. Em várias ocasiões, o diretor nacional da Caritas húngara, Mons. Gábor Écsy, visitou o centro de acolhimento para menores “István Károlyi” de Fót.

Imediatamente após o agravamento da situação migratória, a Conferência Episcopal Húngara confiou à Caritas a incumbência de encontrar os sistemas mais eficazes de socorro, avaliando a específica situação jurídica e humanitária, e colaborando – como feito até hoje – com os órgãos estatais.

Entre as iniciativas a longo prazo, a Caritas Hungria disponibilizou a assistência profissional às famílias com filhos pequenos, aos menores sem acompanhantes e aos adultos necessitados de subsídios que se encontram no país ou nas passagens de confim; além de criar um grupo para responder de modo imediato a situações de crise, e de instituir uma unidade de base hospitalar móvel (assistência médica, pronto socorro).

Tais medidas podem ser operativas tanto dentro quanto fora da Hungria, com particular atuação nas passagens de confim, nas áreas de trânsito, nas estações ferroviárias e nos lugares onde poderiam se verificar situações críticas que necessitam de assistência.

Por fim, dias atrás foi lançado um programa em favor da promoção e da integração linguística e cultural dos menores sem acompanhantes, que queiram estabelecer-se na nação magiar. (RL)








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