Arquidiocese do Rio estuda parceria com Adveniat para projetos sociais


Rio de Janeiro (RV) - A Arquidiocese do Rio de Janeiro estuda parceria com a organização alemã 'Adveniat' na campanha 'Rio nos move', para dar continuidade a um dos legados sociais das Olimpíadas de 2016, que a cidade será sede. O projeto consiste na organização de caminhadas e corridas em vários lugares da Alemanha com renda revertida para os projetos de inclusão social na arquidiocese. 

De acordo com o coordenador arquidiocesano da Pastoral do Esporte, Ricardo Pantoja, o projeto foi pensado para as Olimpíadas de Londres, mas faltou na ocasião um patrocinador. Para a realidade brasileira, o coordenador acredita que a parceria inédita irá gerar muitos frutos. 

“É um desafio muito grande por ser uma parceria inédita que permite que estejamos evangelizando no mundo olímpico e os valores estejam sendo unidos, mas com certeza vai gerar muitos frutos para o futuro”, ressaltou.

Os projetos beneficiados ainda estão sendo escolhidos, mas serão principalmente de inclusão social, incentivo à cultura e ao esporte com jovens de comunidades carentes. Para o vigário episcopal para a Caridade Social, Manuel de Oliveira Manangão, a possibilidade dessa experiência internacional para além das "realidades físicas" que um legado oferece, deve ter como prioridade o trabalho com o ser humano. 

Segundo o coordenador da campanha, Christian Frevel, o nome da campanha 'Rio nos move' significa o movimento da Adveniat e das pessoas da Alemanha em prol da inclusão social no Rio. 

Projeto “Medalha de Honra”

O projeto, parte da campanha, premiará pessoas que promovem a solidariedade por meio da doação na Alemanha. A cada quilômetro percorrido pelos atletas alemães será contabilizado, um euro, que irá ajudar a subsidiar os projetos sociais. A campanha visa dessa forma incentivar valores que muitas vezes estão imbuídos da cultura do esporte, mas não ultrapassam a barreira dos jogos para se instalarem como cultura local.

“Os atletas nos estádios ganham medalhas de ouro, prata e bronze. Nossa ideia é que não só os atletas dentro dos estádios ganhem algo, mas também as pessoas fora dos estádios: aquelas que se organizam em torno de valores considerados como ‘olímpicos’. Nós vamos entregar medalhas de valores a essas pessoas”, explicou Christian Frevel.

Os doadores receberão medalhas como gesto simbólico de premiação pela ação realizada, e, no Rio, serão compartilhados valores como solidariedade, generosidade e outros, por meio do serviço social prestado aos atendidos pelo projeto.

“Isso é o que me encanta nessa ideia. Porque as campanhas passam, e o que fica é a experiência positiva produzida por essas campanhas na vida e na realidade das pessoas. Disso elas certamente se lembrarão pela vida inteira”, destacou o cônego Manangão. (SP-ARJ)

 

 

 








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