O apelo é lançado em entrevista à Rádio Vaticano por D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, que presidiu no passado dia 8 de Outubro, à Missa que assinalou a abertura do Ano Judicial.
Para algumas situações “pode haver alternativa a esta pena”, diz o bispo salesiano que considera que “há uma demora muito grande nos processos”, numa altura em que há sobrelotação das cadeias portuguesas.
O responsável da pastoral prisional na Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana reafirma ainda uma preocupação que já tinha sublinhado na sua homilia da passada quinta-feira, nomeadamente a necessidade de transformar “os sistemas penitenciários e judiciais em instrumentos de redenção e reabilitação das pessoas” e “permear a justiça com misericórdia”.
D. Joaquim Mendes em conversa com o jornalista Domingos Pinto lança ainda alguns alertas para a situação dos reclusos estrangeiros “que não têm visita de famílias, de ninguém” e ainda o elevado número de jovens a cumprir pena que precisam de “formação” e “qualificação” em ordem a uma “melhor integração na sociedade”.
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