2015-09-28 14:28:00

NOVA IORQUE: Rússia e Irão, favoráveis à aliança com Assad


Os dois fiéis aliados de Damasco, Rússia e Irão,  exprimiram, neste domingo a sua visão de mater no poder o presidente siriano  Bashar al Assad como estratégia de fazer da luta contra os jihadistas na Síria uma prioridade absoluta.

Na véspera da abertura da Assembleia da Assembleia Geral das Nações Unidas, os presidentes russo, Vladimir Putin, e iraniano, Hassan Rohani, concederam entrevistas a emissoras de vários canais televisivos a sua visão sobre a gestão do conflito sírio que deveria incluir manter Assad como aliado na luta contra o auto- denominado Estado Islâmico.          

Putin, que se reune esta segunda-feira, em Nova Iorque, com o seu homólogo americano, Barack Obama, à margem da Assembleia da ONU (o primeiro encontro entre ambos, em dois anos) revelou  o teor da nova coligação que pretende instalar para combater os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) coligação que deveria incluir varios aliados europeus e não só.

Putin afirmou, todavia, que a Rússia, por enquanto, não pretende enviar tropas terrestres à Síria", mas garantiu que reforçará a sua ajuda ao presidente Bashar al Assad. A conversa entre Putin e Obama, em Nova Iorque, previa ter como pano de fundo o aumento da presença russa na Síria e o seu activismo diplomático neste tema.

Moscovo está na ofensiva há várias semanas na frente síria, reforçando consideravelmente a sua presença militar no reduto governamental do noroeste do país e multiplicando iniciativas. Neste domingo, em Bagdad, Putin anunciou que Iraque, Rússia, Irão e Síria tinham decidido criar um centro de inteligência na capital iraquiana para lutar com maior eficácia contra o EI.          

A França, que participa desta coligação, lançou neste domingo os seus primeiros bombardeamentos na Síria, atacando um campo de treinos do auto-denominado EI em Deir Ezzor no leste da Síria. O presidente francês, François Hollande, disse, no domingo, que o seu país agiu em "legítima defesa" e que poderão ser feitos novos ataques "nas próximas semanas".








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