O país que os jovens cubanos desejam


Havana (RV) – O Papa Francisco, neste domingo, vai até o Centro Cultural Padre Félix Varela, de Havana, para saudar os jovens. O entusiasmo é grande como nos diz Helena Maria Bertram, jovem estudante cubana de 24 anos, entrevistada pela Rádio Vaticano:

R. - Sinceramente é um momento muito especial. Como jovem cubana estou muito emocionada em participar deste momento, destes momentos, que serão únicos na história do meu país.

P. – O que desejam os jovens cubanos hoje?

R. – Querem simplesmente um mundo melhor e uma Cuba melhor para eles. Talvez alguns não tenham muitos sonhos, porque encontram dificuldades para realizá-los aqui, no seu país, precisamente porque não têm essa esperança de mudança; mas há também muitos outros, no entanto, que acreditam em uma Cuba melhor, uma Cuba com um futuro melhor. Eu acho que a visita do Papa Francisco ao nosso país ajudará muito tudo isso, porque certamente ele irá trazer muitas mensagens de esperança e encorajamento para o povo e para a juventude. Nestes dias, de fato, a Igreja está fazendo eco todas as palavras que o Papa diz constantemente aos jovens. Por isso eu sinto que os jovens serão incentivados e receberão uma mensagem de esperança.

P. - Qual é o papel dos jovens católicos cubanos na sociedade de hoje?

R. – Estão presentes dentro de suas comunidades para incentivar outros jovens que muitas vezes não participam na vida da Igreja. Realizam os trabalhos mais comuns, mas também estão presentes nas universidades e em outros setores da sociedade. No fim de semana muitos jovens católicos visitam as comunidades mais distantes de suas localidades, procurando, assim, ir até aquele que estão mais distantes.

P. - Cuba está vivendo grandes mudanças nesta fase: quais são suas esperanças?

R. - Minhas esperanças estão no diálogo, especialmente na aproximação com as comunidades da diáspora nos Estados Unidos, e na aproximação entre os dois países há mais de 50 anos se distanciaram. Minhas esperanças estão na unidade do povo cubano; minhas esperanças são por um mundo melhor; que o mundo realmente conheça a realidade de Cuba e que Cuba conheça a realidade do mundo. Já João Paulo II disse que o mundo deve se abrir a Cuba e Cuba deve se abrir para o mundo. Sim, estamos cheios de esperança. (SP)








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