2015-09-18 15:56:00

Angola reage à acusação de violações dos direitos humanos no País


As autoridades angolanas continuam a reagir a recente Resolução nº2015/2839 do parlamento europeu que aponta graves violações dos Direitos Humanos em Angola.

A eurodeputada portuguesa Ana Gomes que levou o debate ao órgão europeu assinalou quatro aspectos que chamou de preocupantes, entre eles a situação do activista cívico Marcos Mavungo, dos 15 jovens activistas detidos e ainda o confronto do Monte Sumi, na província do Huambo, em Abril último.

A eurodeputada portuguesa que esteve na capital angolana em finais de Julho último, a convite da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), manteve encontros com as autoridades governativas, políticas, activistas cívicos e visitou igualmente a Emissora Católica de Angola.

No Parlamento Europeu Ana Gomes apresentou aos parlamentares as principais propostas da resolução.

Entretanto em reacção, num comunicado o governo angolano rejeitou categoricamente o conteúdo da resolução e lamentou que uma instituição credível como o Parlamento Europeu se tenha deixado confundir por informações caluniosas;

Segundo ainda a nota, o Governo da República de Angola repudia com veemência a gravidade do seu conteúdo, na medida em que retrata um país que não é seguramente a República de Angola. Considera igualmente que as suas recomendações em nada beneficiam a cooperação entre Angola e a União Europeia.

O ministro angolano da administração do território Bornito de Sousa disse que o relatório em causa apresentada algumas omissões e inverdades.

Na plenária realizada a 10 de Setembro, o Parlamento Europeu aprovou a resolução que pede respeito dos direitos humanos em Angola com 550 votos a favor, 14 contra e 60 abstenções.

De Luanda para a Rádio Vaticano Anastácio Sasembele, Paz e bem.








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