Bolívia: Igreja pede alternância de poder como expressão de democracia


La Paz (RV) – Em entrevista à imprensa do país, o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e também secretário da Conferência Episcopal da Bolívia, Dom Eugenio Scarpellini, assegurou que “como Igreja católica, afirmamos que a alternância sempre é uma expressão de democracia”. A declaração foi dada depois que o partido do governo anunciou de recandidatar Evo Morales pela quarta vez à presidente da República.

Segundo comunicado da Fides, há duas semanas Evo Morales tinha declarado que, no seu parecer, aqueles que propõem a alternância ao poder estão em busca de uma mudança do modelo econômico. Ao mesmo tempo, o governo e o Coordenador Nacional para a Mudança se reuniram na semana passada para estabelecer uma proposta de reforma constitucional para fazer possível a candidatura de Evo Morales, o que ao momento é proibido pelo texto constitucional vigente. Dom Scarpellini observou que deveria ser a população a decidir de aceitar ou não essa reforma.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que seu país não é autoritário ou ditatorial por analisar um projeto de lei com mais uma possibilidade de eleição para um governante. Morales está no poder desde 2006 e já cumpriu, tecnicamente, três mandatos após outra mudança constitucional – já que o primeiro teve apenas quatro anos de duração. Ele deve ficar no poder, caso a medida não seja aprovada, até janeiro de 2020. (AC)








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