Estação Termini para o Jubileu: portões de acesso pra quem pega trem de Roma


Cidade do Vaticano (RV) – Professor de economia política e membro da Fundação Roma, Cesare Imbriani, em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, afirma que “o Jubileu representa uma ocasião extraordinária e irrepetível para a cidade mudar comportamento e imagem em relação à despesa pública e à sua transparência e honestidade. O Jubileu”, explica Imbriani, “exigirá infraestrutura, despesa pública, planejamento. Roma é perfeitamente capaz de enfrentar o empenho com eficácia”, conclui o professor.

Os trabalhos para reforçar as medidas de segurança na principal estação ferroviária da cidade eterna, por exemplo, já começaram e a poucos meses do início do Jubileu da Misericórdia que começa no dia 8 de dezembro. Já é novidade para os viajantes que partem da Estação Termini a instalação de novos espaços em vidro e cimento, posicionados no início dos trilhos, como um novo sistema que filtra os passageiros: só entra quem tiver bilhete em mãos. As obras para erguer as barreiras em todos os portões de entrada, do 1 ao 24, devem prosseguir durante esta semana no período da noite e devem ajudar os funcionários das Ferrovias do Estado a monitorar com segurança o fluxo de viajantes.

Sobre a organização do Jubileu, o prefeito de Roma, Ignazio Marino, disse que estão empenhados sobre todos os aspectos referentes ao acolhimento: “procuramos interpretar ao máximo a mensagem do Papa Francisco: um Jubileu que se concentre na misericórdia, na reflexão e no espírito. A cidade fará um esforço para melhorar não somente o acolhimento, mas também os transportes, a viabilidade e o decoro da cidade para melhorar, inclusive, a qualidade da vida dos romanos”.

Cálculos de um estudo feito pela Universidade La Sapienza de Roma e divulgado pela Câmera de Comércio da cidade indicam que a partir do dia 8 de dezembro podem chegar em Roma até 30 milhões de peregrinos, sobretudo aqueles da América Latina. Um sucesso superior àquele do ano 2000, o jubileu do milênio do Papa Wojtyla e preparado com muitos anos de antecedência que fez chegar até o Vaticano 25 milhões de fiéis de todas as partes do mundo. A pesquisa também apresenta os reflexos no mercado de trabalho: o evento católico pode gerar entre 4.300 a 5.300 vagas a mais. (AC)








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