"Cooperativas promovam uso social e solidário do dinheiro"


Cidade do Vaticano (RV) – A Sala Paulo VI, no Vaticano, hospedou na manhã de sábado (12/09) um encontro festivo entre o Papa Francisco e funcionários, familiares e amigos do Banco de Crédito Cooperativo de Roma. O motivo da audiência é que “a Igreja conhece bem o valor das cooperativas, na raiz das quais estão sacerdotes, leigos engajados e comunidades animadas pelo espírito de solidariedade cristã”, como disse Francisco diante das 7 mil pessoas presentes.  

Dirigindo-se aos participantes, o Papa pediu que continuem a ser um ‘motor’ no desenvolvimento das comunidades mais carentes, pensando principalmente nos jovens que estão sem trabalho. Encorajou-os a ser protagonistas na realização de novas propostas, a preocuparem-se sempre com a relação entre economia e justiça social, a facilitar a vida das famílias e a promover um uso social e solidário do dinheiro, “no estilo das verdadeiras cooperativas aonde o capital não comanda nos homens, mas os homens comandam no capital”.

Honestidade na globalização

Francisco acrescentou frisando que o fruto disto deve ser o crescimento da economia com honestidade, difundiNdo e enraizando a honestidade em todo o ambiente; e enfim, é preciso participar ativamente da globalização, para que seja da solidariedade.

A respeito das características específicas das cooperativas, o Papa lembrou que o desafio maior é crescer favorecendo a participação dos sócios: “agir juntos e agir pelos outros”. Um banco cooperativo deve tentar humanizar a economia, ou seja, segundo Francisco, unir a eficiência com a solidariedade.

A subsidiariedade

Em seguida, o Papa citou outra palavra importante na doutrina social: ‘subsidiariedade’: unir as próprias forças para enfrentar os problemas com responsabilidade e ampliar os horizontes.

Terminando, Francisco incentivou o grupo a realizar iniciativas de cooperação, tornando-se um núcleo ao redor do qual construir uma grande rede para criar empresas que deem empregos, sustentem famílias, experimentem o microcrédito e outros modos de humanização da economia. 

(CM)








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