ONU aprova hasteamento de bandeira da Santa Sé e da Palestina


Cidade do Vaticano (RV) – Pela primeira vez na história a bandeira da Santa Sé, junto com a do Estado da Palestina, será hasteada diante da sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Com 119 votos a favor, 8 contrários e 45 abstenções, a Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quinta-feira (10/9) uma resolução que permite o hasteamento das bandeiras de Estados observadores não-membros das Nações Unidas.

Somente os 193 Estados membros da ONU tinham o direito de ter suas bandeiras enfileiradas na entrada do prédio. A resolução, cujo título é "Fortalecendo o sistema das Nações Unidas", foi copatrocinada por 20 países, entre eles, Egito, Jordânia e Líbano.

A resolução justifica a participação dos Estados observadores não-membros que mantêm Missões Permanentes nas sessões ocorridas na sede da ONU e trabalham na Assembleia Geral.

O documento diz que as bandeiras desses Estados devem ser hasteadas na sede da ONU e também nos escritórios das Nações Unidas, seguidas das bandeiras dos Estados membros e da própria organização.

Além disso, pede ainda que o secretário-geral adote as medidas necessárias para implementar a decisão já durante a 70ª sessão da Assembleia Geral, no final deste mês.

Em novembro de 2012, o Estado da Palestina foi aceito como Estado observador não-membro das Nações Unidas. A decisão foi aprovada por 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções.

Papa no Palácio de Vidro

O Papa Francisco visitará a Assembleia Geral da ONU no dia 25 de setembro, onde abrirá o encontro de líderes mundiais que lançará um pacote de metas de desenvolvimento para acabar com a fome e com a pobreza nos próximos 15 anos.

Mais de 100 chefes de estado e governo são aguardados para o encontro, que precederá o início da 70ª Assembleia Geral da ONU. Para a manhã do dia 25, estão previstos ainda discursos dos presidentes dos Estados Unidos, Rússia, China e Irã.

Estado observador

De acordo com o site da Missão Permanente da Santa Sé junto à ONU, a "Santa Sé tem, por escolha própria, o status de Observador Permanente junto à ONU ao invés de Estado-membro. Isso se deve, antes de tudo, ao desejo da Santa Sé em manter neutralidade absoluta diante de problemáticas políticas específicas". A Santa Sé é Observador Permanente junto às Nações Unidas desde 6 de abril de 1964. (Rádio Onu/RB)








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